O quarto dia do Curso de Adaptação para 80 novos promotores de Justiça do Ministério Público de São Paulo contou com a exposição de integrantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

No início da manhã, o conselheiro do CNJ Arnaldo Hossepian Salles Lima Júnior, que é procurador de Justiça do MPSP, falou aos promotores substitutos sobre as funções e a composição do colegiado.

Hossepian também explicou a estratégia que vem adotando para atuar no CNJ desde que assumiu, há quatro meses, a vaga que cabe aos Ministérios Públicos dos Estados no conselho.

“Discurso corporativista em um colegiado onde se é minoria, não produz nada. Meu esforço tem se voltado para a participação efetiva do MP nas comissões de relevo”, afirmou o conselheiro, que disse ter levado para Brasília membros e técnicos do MPSP para que compartilhassem experiências bem-sucedidas no Estado.

Na sequência, os novos promotores tiveram a oportunidade de ouvir dois conselheiros do CNMP, o procurador do Ministério Público Militar Antonio Pereira Duarte e o promotor de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso Marcelo Ferra de Carvalho.

Duarte, que falou sobre as funções do conselho e de suas comissões permanentes, instou os novos promotores para que façam sugetões e se reportem ao CNMP para contribuir com o aperfeiçoamento do Ministério Público e informar os conselheiros sobre o que ocorre na “base”.

Já Carvalho, que já foi Procurador-Geral de Justiça do MPMT, chamou a atenção dos promotores substitutos para o grande desafio da carreira, que é se tornar um agente político que atende e dialoga com todos em uma comunidade, segundo ele.

“A melhor forma de ser um bom promotor é conseguir se colocar no lugar das outras pessoas”, afirmou.