Edilson Mougenot Bonfim, procurador de justiça do MPSP, proferiu a palestra de abertura do Congresso do Júri na noite da quinta-feira, 20 de outubro, na cidade de Águas de Lindoia.

Na ocasião, cerca de 100 promotores e procuradores de justiça dos Ministérios Públicos dos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Acre, Rio Grande do Sul, Maranhão, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Mato Grosso estiveram presentes.

Mougenot, que ocupou durante vários anos o cargo de 5º Promotor de Justiça do I Tribunal do Júri da Capital de São Paulo, discursou sobre o ofício dos membros do parquet que atuam nos Tribunais do Júri, dizendo que “quem fala sobre o Tribunal do Júri, fala de vida, de origem, de espécie, de proteção da vida”.

O procurador de justiça ainda frisou que “desde a primeira acusação que fazemos no júri, construímos uma história, desde uma apelação, uma contrarrazão, desde o atendimento a uma família vitimada, nos constituímos em autênticos promotores de justiça. (...) quando a gente veste uma beca de promotor do júri, a gente tem orgulho de saber que naquele momento não se devolve uma vida ceifada, mas ajuda a aplacar a dor de uma família enlutada e que nós falamos não apenas por uma pequena comunidade, falamos pela exemplaridade de um país inteiro. (...) no Brasil ocorrem 60 mil homicídios e isso é uma vergonha para qualquer nação".

O Congresso do Júri termina no sábado, 22 de outubro, e está sendo realizado com o apoio da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAOCriminal).