Instrução Normativa CTNBio nº 10, de 19.02.98
A COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE
BIOSSEGURANÇA - CTNBio, no uso de suas atribuições
legais e regulamentares, resolve:
Art. 1º A liberação planejada no meio ambiente
de Vegetais Geneticamente Modificados - VGM que já tenha sido anteriormente
aprovada pela CTNBio obedecerá às normas constantes
do Anexo da presente Instrução Normativa.
Art. 2º Esta Instrução Normativa entra
em vigor na data de sua publicação.
LUIZ ANTÔNIO
BARRETO DE CASTRO
Presidente
da CTNBio
Publicada no
D.O.U. de 20.02.98, Seção I, pág. 3.
ANEXO
NORMAS
SIMPLIFICADAS PARA LIBERAÇÃO PLANEJADA NO MEIO AMBIENTE DE VEGETAIS GENETICAMENTE MODIFICADOS QUE JÁ
TENHA SIDO ANTERIORMENTE APROVADA PELA CTNBio.
Escopo
Estas normas aplicam-se à liberação
planejada no meio ambiente de Vegetais Geneticamente Modificados que já tenha
sido anteriormente aprovada pela CTNBio, de acordo
com os seguintes casos:
I. Liberação no meio ambiente de OGM da
mesma espécie (cultivar, estirpe, etc), no qual tenha sido inserido o mesmo
gene, no mesmo evento de transformação, já anteriormente autorizada pela CTNBio;
II. Liberação no meio ambiente de OGM
da mesma espécie (cultivar, estirpe, etc) na qual tenha sido inserido o mesmo
gene, já anteriormente autorizada pela CTNBio, mas
tenha sido usado outro método de transformação ou outro evento de
transformação;
III. Liberação no meio ambiente de OGM
da mesma espécie (cultivar, estirpe, etc) na qual tenha sido inserido o mesmo
gene, já anteriormente autorizada pela CTNBio, mas
tenha sido usado outro método de transformação, outro evento de transformação,
ou outra construção, com diferentes elementos regulatórios,
gene marcador ou gene repórter.
Sumário dos Procedimentos
A figura 1 tem por objetivo auxiliar os
proponentes a seguirem os procedimentos requeridos pelas normas. Trata-se de um
sumário a ser utilizado apenas como orientação inicial, não devendo ser tomado
como substituto das exigências detalhadas pelas normas.
Fig. 1 - Sumário dos
procedimentos
Proposta do Pesquisador Principal para
uma liberação planejada no meio ambiente de um organismo geneticamente
modificado -> Avaliação pela Comissão Interna de Biossegurança
-> Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio -> Publicação no Diário Oficial da União ->
Avaliação pela Comissão Setorial Específica -> Parecer da CTNBio -> Decisão sobre a proposta -> Publicação no
Diário Oficial da União -> Comunicação à CIBio.
Definições
Nestas normas, salvo se indicado diferentemente, certos termos serão definidos da
seguinte maneira:
OGM - Organismo geneticamente
modificado.
CTNBio - Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança.
CIBio - Comissão
Interna de Biossegurança.
Pesquisador Principal - O supervisor da
proposta, indicado de acordo com estas normas.
Proponente - Qualquer pessoa jurídica
que se proponha a efetuar qualquer liberação, de acordo com essas normas.
Responsável Legal - O indivíduo sobre o
qual recai a responsabilidade pela condução da liberação planejada, conforme as
normas da CTNBio. Ele poderá ser o supervisor do
projeto, o proponente ou qualquer outra pessoa com responsabilidade de
supervisão diária.
Secretário - O Secretário Executivo da CTNBio.
Aplicação das Normas
Estas normas aplicam-se à liberação no
meio ambiente no Brasil de OGMs (inclusive OGMs importados), seja por meio de experiências de campo ou
qualquer outro meio, a não ser que a liberação seja isenta conforme descrito
abaixo. Elas não se aplicam a trabalhos em regime de contenção, conduzidos sob
normas específicas da CTNBio.
Caso o Pesquisador Principal de um
projeto tenha dúvidas sobre a aplicabilidade ou não destas normas a uma
liberação proposta, uma descrição do trabalho que pretende conduzir deverá ser
submetida por escrito à CIBio
ou diretamente à CTNBio para esclarecimento.
ISENÇÕES - A liberação de um OGM que já
tenha sido aprovada pela CTNBio para a
comercialização estará isenta destas normas.
A liberação de um OGM no ambiente não
estará isenta destas normas no caso do trabalho anterior ter sido isento por
ser conduzido sob condições aprovadas de contenção.
Um OGM que tenha sido previamente
aprovado pela CTNBio para liberação planejada pode
ser isento dessas normas se, a juízo da CTNBio, a
experiência tenha demonstrado não haver risco além do razoável. Uma isenção
poderá ser incondicional ou sujeita a condições.
Procedimentos
Responsabilidades a serem
cumpridas
O Responsável Legal da entidade e a CIBio ficam encarregados de garantir o fiel cumprimento
destas normas no que diz respeito à liberação proposta de um OGM no ambiente.
A responsabilidade inclui a nomeação de
um Pesquisador Principal (que pode ser o Responsável Legal), garantindo que o
trabalho seja monitorado por uma CIBio
apropriadamente constituída e que esteja familiarizada com estas normas,
garantindo, ainda, que todas as pessoas envolvidas na liberação proposta
estejam alertas e dirigidas no sentido da obediência a estas normas e às
determinações da CTNBio.
Sempre que uma CIBio
tomar conhecimento de uma decisão de liberação no ambiente de um OGM,
compete-lhe assegurar que estas normas sejam obedecidas. É responsabilidade da CIBio e de seus membros providenciar para que a CTNBio seja avisada em qualquer eventualidade do não
cumprimento destas normas.
Liberação acidental
Todos os procedimentos de manuseio de OGMs serão previstos para que possa ser garantido ao máximo
que nenhuma liberação acidental de um OGM ocorra e que todas as introduções
sejam planejadas e efetuadas de acordo com estas normas. Na ocorrência,
entretanto, de qualquer liberação acidental de um OGM que deveria ser
introduzido de forma planejada, conforme estas normas, tal acidente deverá ser
imediatamente comunicado à CIBio
e à CTNBio, anexando-se relatório das ações
corretivas já tomadas (se apropriado) e os nomes das pessoas ou autoridades que
tenham sido notificadas. O comunicado de tal ocorrência à
CTNBio não isenta o proponente de qualquer outra
obrigação que possa ter, à luz da legislação ordinária ou estatutos, de
informar às autoridades competentes ou às pessoas que possam ser afetadas.
Preparação de uma Proposta
Antes que qualquer liberação planejada
de um OGM ocorra, o proponente submeterá uma proposta, por escrito, à CTNBio. Assim que é feita a
liberação no ambiente de um OGM, torna-se responsabilidade do Responsável Legal
ou do Pesquisador Principal do projeto dar total consideração a todos os
possíveis efeitos da liberação proposta, particularmente os passos necessários para
a obediência a estas normas. O Secretário ou Presidente da CTNBio
estará disponível para ser consultado a respeito de qualquer assunto
relacionado com estas normas.
A obediência a estas normas não exime o
proponente da obediência a quaisquer outras normas consideradas relevantes, ou
de exigências relativas à ética nos trabalhos com animais e humanos.
Quando a proposta tiver atingido um
estágio adequado, o Responsável Legal ou Pesquisador Principal preparará
respostas às questões descritas abaixo (questões básicas para os proponentes)
assim como respostas às questões de outras seções. As respostas serão
encaminhadas à CIBio para
avaliação. Ao fazê-lo, a CIBio deverá considerar se
os dados de trabalhos em condições de contenção, já executados, são suficientes
para o prosseguimento seguro da liberação planejada. A CIBio
deverá permanecer em contato com o Responsável Legal ou Pesquisador Principal,
mantendo-se informada e fazendo, se necessário, sugestões para revisão da
proposta.
Apresentação da Proposta
Ao considerar-se satisfeita com a
proposta, a CIBio a encaminhará à
CTNBio juntamente com sua página de rosto preenchida
(apêndice 1.A) e a folha de informação ao público (apêndice 1.B).
Se a proposta incluir informações
confidenciais, o proponente poderá marcar partes relevantes como
"comercialmente confidencial", explicando os motivos que justifiquem
tal tratamento. Havendo material claramente marcado como confidencial, o
Secretário, o Presidente e o relator da proposta o tratarão assim, salvo se a
Comissão vier a formar o ponto de vista de que as informações sejam
necessárias. Neste caso, a CTNBio notificará, por
escrito, ao proponente e negociará uma resolução de consenso. Não sendo
alcançado o acordo nos termos do Decreto nº 1.752, de 20 de Dezembro de 1995, a
proposta poderá ser retirada a qualquer momento antes da apreciação pela CTNBio, sem prejuízo ou quebra de sigilo. A proposta poderá
ser, posteriormente, resubmetida à
CTNBio para aprovação.
Apreciação da CTNBio
Ao receber uma proposta a CTNBio: (a) divulgará no Diário Oficial da União o
recebimento da solicitação, com breve descrição da liberação proposta; (b)
divulgará a descrição entre pessoas e organizações registradas na CTNBio para esse propósito; (c) enviará a descrição da
liberação proposta à autoridade competente da área da liberação. O público terá
trinta dias para se manifestar junto a CTNBio sobre a
liberação proposta, a partir da data da publicação da mesma no Diário Oficial
da União.
Para emitir suas considerações sobre a
proposta, a CTNBio enviará ao proponente qualquer
comentário substancial que tenha sido recebido do público. O proponente poderá
responder a tais comentários, por escrito, à CTNBio.
Cada proposta será analisada por uma
Comissão Setorial Específica da CTNBio, a qual poderá
solicitar o parecer de consultores "ad hoc"
quando considerar necessário. Os proponentes receberão do Secretário as
informações sobre datas de quaisquer reuniões. Oito semanas serão, normalmente,
necessárias entre o recebimento de uma proposta e as considerações iniciais da
Comissão. Os proponentes poderão ser convidados a comparecer às reuniões para
responder questões relativas à proposta. O parecer da CTNBio
sobre a mesma será enviado à CIBio
no prazo de 4 semanas após a análise final. Se a CTNBio
considerar que a liberação proposta provocará efeito negativo ao meio ambiente,
a mesma será enviada ao Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal, que poderá exigir o Estudo de Impacto Ambiental - EIA / RIMA,
conforme diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA n.o 001/86, que poderá
resultar em recomendações sobre condições a serem agregadas à proposta.
Após a CTNBio
ter reconhecido que determinada liberação planejada poderá prosseguir, será
publicado no Diário Oficial da União o documento de informação ao público que
foi submetido pelo proponente. Cópias deste documento também serão enviadas às
pessoas que tenham feito comentários quando da notificação inicial da
liberação, assim como às autoridades competentes da localidade onde será
conduzida a liberação.
Condução da Liberação Planejada
Os Pesquisadores Principais e os
Responsáveis Legais deverão agir de acordo com os protocolos de monitoramento
recomendados pela CIBio, conforme aprovado pela CTNBio.
Qualquer problema ou incidente
inesperado deverá ser imediatamente relatado à CIBio e à CTNBio, junto com os
detalhes de qualquer ação já adotada e os nomes de pessoas ou autoridades que
tenham sido notificadas. Relatar uma ocorrência à CTNBio não exime o proponente de qualquer outra obrigação
que possa ter, à luz da legislação ordinária e estatutos, de informar as
autoridades competentes ou a qualquer outra pessoa que possa vir a ser afetada.
Dentro de seis meses da conclusão de
uma liberação planejada, o Responsável Legal ou Pesquisador Principal submeterá
à CIBio um relatório
detalhado para revisão.
A CIBio fará
a revisão do relatório para determinar se:
a) os protocolos foram apropriadamente
obedecidos durante os experimentos;
b) os objetivos dos experimentos foram
alcançados;
c) ocorreram efeitos adversos;
d) as características de sobrevivência
e disseminação do organismo foram as esperadas.
Na conclusão de sua revisão, a CIBio submeterá um relatório à CTNBio de acordo com o apêndice 1C.
Questões centrais para os
proponentes
Todas as propostas de liberação de OGM
no ambiente, sob estas normas, deverão conter as respostas às questões centrais
estabelecidas na seção A e em outras seções que sejam relevantes. A proposta
deverá ser preparada pelo Responsável Legal ou Pesquisador Principal e pela CIBio, como previamente descrito.
É da responsabilidade daqueles
envolvidos na preparação da proposta fornecer as mais completas e melhores
considerações que sejam capazes de levantar sobre os possíveis impactos da
liberação pretendida e tornar totalmente disponíveis questões relevantes para a
CIBio e a CTNBio. Os
impactos a serem considerados incluem efeitos sobre saúde e segurança pública,
produção agrícola, outros organismos e a qualidade do meio ambiente.
Total importância deve ser dada à
experiência obtida com trabalhos em condições de contenção referentes ao
organismo e aos resultados de uma pesquisa bibliográfica relevante, assim como
a consultas a especialistas e autoridades públicas.
As respostas deverão estar apoiadas em
dados e referências bibliográficas apropriadas, assim como em outras
experiências anteriores conduzidas no país ou no exterior. Não havendo dados ou
referências disponíveis, a base sobre a qual se apoiará a
resposta deverá ser mencionada. Havendo qualquer dúvida sobre a resposta
apropriada a uma questão, a natureza da dúvida deverá ser declarada. Notando-se
a existência de um dano potencial, uma explicação, a mais clara possível, sobre
riscos relativos envolvidos deverá ser provida e os possíveis passos para o
gerenciamento ou eliminação dos danos devem ser considerados e sugeridos,
quando adequado.
I. Liberação no meio ambiente de OGM da
mesma espécie (cultivar, estirpe, etc), no qual tenha sido inserido o mesmo
gene, no mesmo evento de transformação, já anteriormente autorizada pela CTNBio.
Os
procedimentos para a liberação no meio ambiente descrita
acima, são aqueles da Instrução Normativa nº 3, de 12.11.96 da CTNBio, com as seguintes modificações:
1. Informar qual(quais)
foi(foram) a(s) liberação(ões) com este VGM
autorizada(s) pela CTNBio e as principais diferenças
entre a liberação proposta e a(s) liberação(ões)
anterior(es).
2. Responder somente às perguntas do
questionário relacionadas abaixo:
A. QUESTÕES CENTRAIS
Espécie a ser liberada A1: Qual a
espécie do organismo a ser liberado? (incluir, quando apropriado, nome
científico, subespécie, cultivar, patovar, estirpe e
sorotipo).
Objetivo
A2: (I) Qual o objetivo da proposta?
(II) Qual será a utilização do OGM?
Localização
A3: Descrever o tamanho do experimento,
em área ou volume e sua localização (fornecer endereço). Incluir mapa, ou, se
necessário, mapas, em escala adequada que permita a análise da área escolhida
em relação às exigências contidas no item A4.
A4: (I) Quais os motivos para a escolha
da área? (II) Descrever em detalhes as características relevantes em relação ao
ambiente físico, particularmente aquelas que possam minimizar ou exacerbar
quaisquer efeitos indesejáveis (por exemplo, direção do vento, lençol freático,
proximidade de cursos d’água e áreas de proteção, etc); (III) Qual a distância do local do experimento de um centro
populacional, centro de atividade agrícola, centro de diversidade genética,
habitat ou biota, que possam afetar ou serem afetados por esta liberação do OGM
no ambiente?
Genética do OGM
A5: Quais os genes introduzidos e quais
as suas funções específicas?
Dados sobre trabalhos em regime
de contenção e outros estudos sobre estabilidade, sobrevivência, disseminação e
transferência
A6: Existe alguma evidência de que a
nova característica possa ser transferida para outros organismos que ocorrem no
local da liberação planejada e no ambiente ao redor? Caso positivo: (I) para
que organismos e com que freqüência? Liste as espécies que foram testadas ou
avaliadas em relação à receptividade e explique as razões da escolha das
mesmas. (II) Que mecanismos de transferência estão envolvidos? (III) Que
técnicas foram usadas para demonstrar receptividade ou transferência? (III)
Cite qualquer possível efeito adverso resultante da transferência.
Procedimentos experimentais,
monitoramento e planejamento para segurança
A7: (I) Descrever em detalhes o
protocolo experimental para a liberação e subseqüente monitoramento após o término
do teste. Incluir o protocolo para controle, teste, procedimentos de desafio e
os organismos a serem utilizados para este fim, caso seja relevante. (II) Qual
a quantidade de OGM a ser liberado? (III) Quantas e qual o cronograma de
liberações do OGM?
A8: Quais os procedimentos para a
produção do OGM em quantidade e para o transporte ao local do experimento? Qual
o procedimento de liberação?
A9: Quais os métodos que deverão ser
utilizados para o controle de qualidade de cada lote do OGM, caso seja requerida
uma produção em larga escala do OGM para a liberação?
A10: (I) Como a sobrevivência do OGM
será monitorada? Descreva as técnicas para monitoramento da ocorrência de OGMs ou material genético transferido além do local de
liberação, incluindo especificidade, sensibilidade e credibilidade dos métodos
de detecção. (II) Se existe a possibilidade da liberação afetar as
características ou abundância de outras espécies, como isto será monitorado?
A11: (I) Quais os efeitos perigosos ou
deletérios potenciais que poderão ser postulados e como estes efeitos poderão
ser avaliados durante o experimento de liberação? (II) Descrever as estruturas
e os procedimentos que deverão ser levados em consideração para a redução da
disseminação do OGM. (III) Se é possível a
transferência da característica genética inserida para outros organismos (veja
A6), que métodos serão usados para minimizar este efeito?
A12: Caso o OGM permaneça no ambiente
após o experimento de liberação: (I) por quanto tempo e (II) quais as possíveis
conseqüências? (III) Serão tomadas medidas para reduzir
populações ou restos do OGM, uma vez concluída a liberação? Se positivo, forneça detalhes. (IV) Que tipo de
monitoramento será feito após concluída a liberação?
A13: Que medidas serão tomadas para remoção
do OGM, caso ocorra algum perigo evidente durante o decorrer do experimento de
liberação?
A14: Descrever os procedimentos para a
supervisão da área do experimento, bem como os procedimentos de segurança que
deverão ser conduzidos pelos responsáveis. Listar o pessoal responsável pelo
desenvolvimento do experimento e descrever o treinamento recebido pelos membros
da equipe.
Outras Avaliações
A15: (I) Forneça informações sobre
proposta anterior, incluindo resultados e as conseqüências benéficas ou adversas
para o ambiente. (II) Quais os fatores que podem sugerir maiores ou menores
riscos na proposta apresentada?
NOTA: Fornecer
qualquer informação adicional que possa subsidiar a CTNBio
na análise da proposta apresentada.
B. PLANTAS
B1: (I) Alguma planta sexualmente
compatível com a espécie do OGM ocorre nas proximidades do local da liberação?
Em caso afirmativo, fornecer detalhes e quantificar a probabilidade de
polinização cruzada. (II) Fornecer dados quantitativos sobre polinização
cruzada entre a planta e seus parentes silvestres que ocorram na área de
liberação. (III) Se a polinização cruzada ocorre, as plantas resultantes ou sua
progênie terão capacidade de sobreviver e competir bem? Em qualquer caso,
elabore sua resposta.
B2: (I) Será permitido às plantas desta
liberação produzirem sementes? Caso negativo, são planejadas liberações
subseqüentes? (II) Se será permitido às plantas produzirem sementes, as
sementes maduras ficam normalmente contidas em uma espiga, cápsula ou vagem, de
forma que praticamente todas as sementes possam ser prontamente colhidas, ou a
semente cai assim que amadurece? (III) A semente pode ser
dispersada por mecanismos naturais? Se positivo,
descreva. (IV) As sementes são capazes de sobreviver em condição de dormência
por longos períodos de tempo? Se positivo, por quanto
tempo?
B3: Quais efeitos ecológicos
secundários poderiam resultar da liberação do OGM (por exemplo, efeito nas
espécies nativas em extinção, resistência de populações de insetos a um
inseticida, redução ou aumento no número de predadores ou parasitas, etc)?
II. Liberação no Meio Ambiente de OGM
da mesma espécie (cultivar, estirpe, etc) na qual tenha sido inserido o mesmo
gene, já anteriormente autorizada pela CTNBio, mas
tenha sido usado outro método de transformação ou outro evento de
transformação.
A. QUESTÕES CENTRAIS
Espécie a ser liberada
A1: Qual a espécie do organismo a ser
liberado? (incluir, quando apropriado, nome científico, subespécie, cultivar, patovar, estirpe e sorotipo).
Objetivo
A2: (I) Qual o objetivo da proposta?
(II) Qual será a utilização do OGM?
Localização
A3: Descrever o tamanho do experimento,
em área ou volume e sua localização (fornecer endereço). Incluir mapa, ou, se
necessário, mapas, em escala adequada que permita a análise da área escolhida
em relação às exigências contidas no item A4.
A4: (I) Quais os motivos para a escolha
da área? (II) Descrever em detalhes as características relevantes em relação ao
ambiente físico, particularmente aquelas que possam minimizar ou exacerbar
quaisquer efeitos indesejáveis (por exemplo, direção do vento, lençol freático,
proximidade de cursos d’água e áreas de proteção, etc); (III) Qual a distância do local do experimento de um centro
populacional, centro de atividade agrícola, centro de diversidade genética,
habitat ou biota, que possam afetar ou serem afetados por esta liberação do OGM
no ambiente?
Genética do OGM
A5: Quais os genes introduzidos e quais
as suas funções específicas?
A6: (I) Apresente a seqüência nucleotídica do transgene.
Indique os elementos reguladores presentes (ex.: promotores, elementos
reguladores em cis, sítios de poliadenilação,
introns/exons, sítios de
terminação da transcrição, etc.). (II) Qual a origem destes elementos? (III)
Resuma o que é conhecido sobre o caráter regulador de cada elemento.
A7: (I) Como o DNA/RNA exógeno foi
introduzido no hospedeiro? (II) Qual o vetor utilizado? (III) Qual o espectro
de hospedeiros do vetor? (IV) Apresente um mapa de restrição e indique as
regiões que especificam função (promotores, elementos reguladores em cis, genes de resistência, origem de replicação, etc.).
A8: (I) Em que nível a modificação
genética será caracterizada? Fornecer informações que demonstrem a extensão da caracterização.
(II) A integração foi citoplasmática ou cromossomal?
(III) Que marcadores fenotípicos, citogenéticos
ou moleculares poderão possibilitar que o OGM seja identificado em condições de
laboratório e de campo?
A9: O OGM tem uma instabilidade genotípica potencial? Há casos conhecidos de instabilidade
em OGM usando o mesmo hospedeiro?
A10: Quais são as modificações
conhecidas que podem alterar o fenótipo do OGM a ser liberado?
Dados sobre trabalhos em regime de
contenção e outros estudos sobre estabilidade, sobrevivência, disseminação e
transferência
A11: Com base em experimentos de
contenção, fornecer informações sobre a taxa de crescimento (ou duração de cada
geração) e sobrevivência, para comparação do OGM com o organismo não
modificado. Qual a freqüência de reversão ou perda de material genético?
A12: Existe alguma evidência de que a
nova característica possa ser transferida para outros organismos que ocorrem no
local da liberação planejada e no ambiente ao redor? Caso positivo: (I) para
que organismos e com que freqüência? Liste as espécies que foram testadas ou
avaliadas em relação à receptividade e explique as razões da escolha das
mesmas. (II) Que mecanismos de transferência estão envolvidos? (III) Que
técnicas foram usadas para demonstrar receptividade ou transferência? (III)
Cite qualquer possível efeito adverso resultante da transferência.
Procedimentos experimentais,
monitoramento e planejamento para segurança
A13: (I) Descrever em detalhes o
protocolo experimental para a liberação e subseqüente monitoramento após o
término do teste. Incluir o protocolo para controle, teste, procedimentos de
desafio e os organismos a serem utilizados para este fim, caso seja relevante.
(II) Qual a quantidade de OGM a ser liberado? (III) Quantas e qual o cronograma
de liberações do OGM?
A14: Quais os procedimentos para a
produção do OGM em quantidade e para o transporte ao local do experimento? Qual
o procedimento de liberação?
A15: Quais os métodos que deverão ser
utilizados para o controle de qualidade de cada lote do OGM, caso seja
requerida uma produção em larga escala do OGM para a liberação?
A16: (I) Como a sobrevivência do OGM
será monitorada? Descreva as técnicas para monitoramento da ocorrência de OGMs ou material genético transferido além do local de
liberação, incluindo especificidade, sensibilidade e credibilidade dos métodos
de detecção. (II) Se existe a possibilidade da liberação afetar as
características ou abundância de outras espécies, como isto será monitorado?
A17: (I) Quais os efeitos perigosos ou
deletérios potenciais que poderão ser postulados e como estes efeitos poderão
ser avaliados durante o experimento de liberação? (II) Descrever as estruturas
e os procedimentos que deverão ser levados em consideração para a redução da
disseminação do OGM. (III) Se é possível a
transferência da característica genética inserida para outros organismos (veja
A12), que métodos serão usados para minimizar este efeito?
A18: Caso o OGM permaneça no ambiente
após o experimento de liberação: (I) por quanto tempo e (II) quais as possíveis
conseqüências? (III) Serão tomadas medidas para reduzir
populações ou restos do OGM, uma vez concluída a liberação? Se positivo, forneça detalhes. (IV) Que tipo de
monitoramento será feito após concluída a liberação?
A19: Que medidas serão tomadas para
remoção do OGM, caso ocorra algum perigo evidente durante o decorrer do
experimento de liberação?
A20: Descrever os procedimentos para a
supervisão da área do experimento, bem como os procedimentos de segurança que
deverão ser conduzidos pelos responsáveis. Listar o pessoal responsável pelo
desenvolvimento do experimento e descrever o treinamento recebido pelos membros
da equipe.
Outras Avaliações
A21: (I) Forneça informações sobre
proposta anterior, incluindo resultados e as conseqüências benéficas ou
adversas para o ambiente. (II) Quais os fatores que podem sugerir maiores ou
menores riscos na proposta apresentada?
A22: O OGM foi importado ou
desenvolvido no Brasil? Caso tenha sido importado, inclua documentação de permissão
para importação emitida pelo órgão de fiscalização competente e pelo serviço de
quarentena, quando aplicável.
NOTA: Fornecer
qualquer informação adicional que possa subsidiar a CTNBio
na análise da proposta apresentada.
B. PLANTAS
B1: Que efeitos pleiotrópicos
poderão resultar da expressão do transgene no OGM
(por exemplo, fertilidade reduzida, aumento de incidência de doenças, perda de
produtividade e queda de frutos e sementes)?
B2: (I) Alguma planta sexualmente
compatível com a espécie do OGM ocorre nas proximidades do local da liberação?
Em caso afirmativo, fornecer detalhes e
quantificar a probabilidade de polinização cruzada. (II) Fornecer dados
quantitativos sobre polinização cruzada entre a planta e seus parentes
silvestres que ocorram na área de liberação. (III)
Se a polinização cruzada ocorre, as
plantas resultantes ou sua progênie terão capacidade de sobreviver e competir
bem? Em qualquer caso, elabore sua resposta.
B3: (I) Será permitido às plantas desta
liberação produzirem sementes? Caso negativo, são planejadas liberações
subseqüentes? (II) Se será permitido às plantas produzirem sementes, as
sementes maduras ficam normalmente contidas em uma espiga, cápsula ou vagem, de
forma que praticamente todas as sementes possam ser prontamente colhidas, ou a
semente cai assim que amadurece? (III) A semente pode ser
dispersada por mecanismos naturais? Se positivo,
descreva. (IV) As sementes são capazes de sobreviver em condição de dormência
por longos períodos de tempo? Se positivo, por quanto
tempo?
B4: Quais efeitos ecológicos
secundários poderiam resultar da liberação do OGM (por exemplo, efeito nas
espécies nativas em extinção, resistência de populações de insetos a um
inseticida, redução ou aumento no número de predadores ou parasitas, etc)?
Caso o OGM venha a ser produzido para
consumo humano ou animal, responder também a questão da seção C.
C. ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO
ALIMENTO:
Obs. Esses produtos
precisam ser liberados pelas autoridades federais competentes.
C1: (I) O OGM é capaz de produzir metabólitos que possam causar efeitos adversos ao
consumidor (humano ou animal)? Em caso positivo, descrever. Fornecer
informações em relação à toxicologia, reações alérgicas e outros efeitos
adversos. (II) Algum produto do OGM pode concentrar-se na cadeia alimentar e
tornar-se tóxico? Caso positivo, elabore.
III. Liberação no Meio Ambiente de OGM
da mesma espécie (cultivar, estirpe, etc) na qual tenha sido inserido o mesmo
gene, já anteriormente autorizada pela CTNBio, mas
tenha sido usado outro método de transformação, outro evento de transformação,
ou outra construção, com diferentes elementos regulatórios,
gene marcador ou gene repórter.
A. QUESTÕES CENTRAIS
Espécie a ser liberada
A1: Qual a espécie do organismo a ser
liberado? (incluir, quando apropriado, nome científico, subespécie, cultivar, patovar, estirpe e sorotipo).
A2: (I) Qual a origem do DNA/RNA
inserido? (II) O DNA/RNA exógeno foi originado de um
organismo que causa doenças ou enfermidades em humanos, animais ou vegetais?
Em caso afirmativo, quais poderão ser os possíveis efeitos?
Objetivo A3: (I) Qual o objetivo da
proposta? (II) Qual será a utilização do OGM?
Localização
A4: Descrever o tamanho do experimento,
em área ou volume e sua localização (fornecer endereço). Incluir mapa, ou, se
necessário, mapas, em escala adequada que permita a análise da área escolhida
em relação às exigências contidas no item A5.
A5: (I) Quais os motivos para a escolha
da área? (II) Descrever em detalhes as características relevantes em relação ao
ambiente físico, particularmente aquelas que possam minimizar ou exacerbar
quaisquer efeitos indesejáveis (por exemplo, direção do vento, lençol freático,
proximidade de cursos d’água e áreas de proteção, etc); (III) Qual a distância do local do experimento de um centro
populacional, centro de atividade agrícola, centro de diversidade genética,
habitat ou biota, que possam afetar ou serem afetados por esta liberação do OGM
no ambiente? A6: A liberação do OGM poderá prejudicar quaisquer
das funções benéficas que o organismo original possa induzir no ambiente?
Genética do OGM
A7: Quais os genes introduzidos e quais
as suas funções específicas?
A8: (I) Apresente a seqüência nucleotídica do transgene.
Indique os elementos reguladores presentes (ex.: promotores, elementos
reguladores em cis, sítios de poliadenilação,
introns/exons, sítios de
terminação da transcrição, etc.). (II) Qual a origem destes elementos? (III)
Resuma o que é conhecido sobre o caráter regulador de cada elemento.
A9: (I) Como o DNA/RNA exógeno foi
introduzido no hospedeiro? (II) Qual o vetor utilizado? (III) Qual o espectro
de hospedeiros do vetor? (IV) Apresente um mapa de restrição e indique as
regiões que especificam função (promotores, elementos reguladores em cis, genes de resistência, origem de replicação, etc.).
A10: (I) Apresente o mapa de restrição
da construção final (transgene/vetor). Utilize pelo
menos três enzimas de restrição. (II) Há qualquer evidência de que algum destes
elementos esteja envolvido em processos de transformação celular? (III) Há
elementos na construção final que sejam potencialmente oncogênicos?
Caso positivo, indique-os. (IV) Indique os riscos adicionais que possam existir
e as medidas que serão adotadas para reduzi-los.
A11: Resuma as etapas do processo de
obtenção da construção.
A12: Descreva em detalhes o padrão da
expressão do gene e de seus possíveis efeitos para a saúde humana, animal e
meio ambiente.
A13: (I) Em que nível a modificação genética
será caracterizada? Fornecer informações que demonstrem a extensão da
caracterização. (II) A integração foi citoplasmática ou cromossomal?
(III) Que marcadores fenotípicos, citogenéticos
ou moleculares poderão possibilitar que o OGM seja identificado em condições de
laboratório e de campo?
A14: O OGM tem uma instabilidade genotípica potencial? Há casos conhecidos de instabilidade
em OGM usando o mesmo hospedeiro?
A15: Quais são as modificações
conhecidas que podem alterar o fenótipo do OGM a ser liberado?
A16: (I) Quais poderiam ser as
características genéticas intrínsecas do OGM, caso existam, que regulam sua
sobrevivência no ambiente? (II) Qual é a estabilidade destas características?
(III) Que modificações genéticas, caso existam, foram incluídas no OGM para
limitar ou eliminar sua capacidade de reproduzir ou transferir os genes
exógenos para outros organismos?
Dados sobre trabalhos em regime
de contenção e outros estudos sobre estabilidade, sobrevivência, disseminação e
transferência
A17: Com base em experimentos de
contenção, fornecer informações sobre a taxa de crescimento (ou duração de cada
geração) e sobrevivência, para comparação do OGM com o organismo não
modificado. Qual a freqüência de reversão ou perda de material genético?
A18: Existe alguma evidência de que a
nova característica possa ser transferida para outros organismos que ocorrem no
local da liberação planejada e no ambiente ao redor? Caso positivo: (I) para
que organismos e com que freqüência?
Liste as espécies que foram testadas ou
avaliadas em relação à receptividade e explique as razões da escolha das
mesmas. (II) Que mecanismos de transferência estão envolvidos? (III) Que
técnicas foram usadas para demonstrar receptividade ou transferência? (III)
Cite qualquer possível efeito adverso resultante da transferência.
Procedimentos experimentais,
monitoramento e planejamento para segurança
A19: (I) Descrever em detalhes o
protocolo experimental para a liberação e subseqüente monitoramento após o
término do teste. Incluir o protocolo para controle, teste, procedimentos de
desafio e os organismos a serem utilizados para este fim, caso seja relevante.
(II) Qual a quantidade de OGM a ser liberado? (III) Quantas e qual o cronograma
de liberações do OGM?
A20: Quais os procedimentos para a
produção do OGM em quantidade e para o transporte ao local do experimento? Qual
o procedimento de liberação?
A21: Quais os métodos que deverão ser
utilizados para o controle de qualidade de cada lote do OGM, caso seja
requerida uma produção em larga escala do OGM para a liberação?
A22: (I) Como a sobrevivência do OGM
será monitorada? Descreva as técnicas para monitoramento da ocorrência de OGMs ou material genético transferido além do local de
liberação, incluindo especificidade, sensibilidade e credibilidade dos métodos
de detecção. (II) Se existe a possibilidade da liberação afetar as
características ou abundância de outras espécies, como isto será monitorado?
A23: (I) Quais os efeitos perigosos ou
deletérios potenciais que poderão ser postulados e como estes efeitos poderão
ser avaliados durante o experimento de liberação? (II) Descrever as estruturas
e os procedimentos que deverão ser levados em consideração para a redução da
disseminação do OGM. (III) Se é possível a
transferência da característica genética inserida para outros organismos (veja
A18), que métodos serão usados para minimizar este efeito?
A24: Caso o OGM permaneça no ambiente
após o experimento de liberação: (I) por quanto tempo e (II) quais as possíveis
conseqüências? (III) Serão tomadas medidas para reduzir
populações ou restos do OGM, uma vez concluída a liberação? Se positivo, forneça detalhes. (IV) Que tipo de
monitoramento será feito após concluída a liberação?
A25: Que medidas serão tomadas para
remoção do OGM, caso ocorra algum perigo evidente durante o decorrer do
experimento de liberação?
A26: Descrever os procedimentos para a
supervisão da área do experimento, bem como os procedimentos de segurança que
deverão ser conduzidos pelos responsáveis. Listar o pessoal responsável pelo
desenvolvimento do experimento e descrever o treinamento recebido pelos membros
da equipe.
Outras Avaliações
A27: (I) Forneça informações sobre
proposta anterior, incluindo resultados e as conseqüências benéficas ou
adversas para o ambiente. (II) Quais os fatores que podem sugerir maiores ou
menores riscos na proposta apresentada?
A28: O OGM foi importado ou
desenvolvido no Brasil? Caso tenha sido importado, inclua documentação de
permissão para importação emitida pelo órgão de fiscalização competente e pelo
serviço de quarentena, quando aplicável.
A29: Existe algum aspecto relacionado
ao OGM que possa vir a constituir-se em perigo e que não tenha sido ainda
considerado nesta proposta? Em caso afirmativo, explicar.
NOTA: Fornecer
qualquer informação adicional que possa subsidiar a CTNBio
na análise da proposta apresentada.
B. PLANTAS
B1: Que efeitos pleiotrópicos
poderão resultar da expressão do transgene no OGM
(por exemplo, fertilidade reduzida, aumento de incidência de doenças, perda de
produtividade e queda de frutos e sementes)?
B2: (I) Alguma planta sexualmente
compatível com a espécie do OGM ocorre nas proximidades do local da liberação?
Em caso afirmativo, fornecer detalhes e quantificar a probabilidade de
polinização cruzada. (II) Fornecer dados quantitativos sobre polinização
cruzada entre a planta e seus parentes silvestres que ocorram na área de
liberação. (III) Se a polinização cruzada ocorre, as plantas resultantes ou sua
progênie terão capacidade de sobreviver e competir bem? Em qualquer caso,
elabore sua resposta.
B3: (I) Será permitido às plantas desta
liberação produzirem sementes? Caso negativo, são planejadas liberações
subseqüentes? (II) Se será permitido às plantas produzirem sementes, as sementes
maduras ficam normalmente contidas em uma espiga, cápsula ou vagem, de forma
que praticamente todas as sementes possam ser prontamente colhidas, ou a
semente cai assim que amadurece? (III) A semente pode ser
dispersada por mecanismos naturais? Se positivo,
descreva. (IV) As sementes são capazes de sobreviver em condição de dormência
por longos períodos de tempo? Se positivo, por quanto
tempo?
B4: As novas características
introduzidas poderão modificar a capacidade da planta em adicionar ou remover
substâncias do solo (ex. nitrogênio, compostos tóxicos)? Em caso afirmativo,
descrever as mudanças.
B5: (I) Existe a possibilidade de que
algum produto do OGM concentre-se na cadeia alimentar natural do homem, em
níveis que se tornem tóxicos? Em caso afirmativo, explicar. (II) Existe
conhecimento sobre possível modificação da biodegradabilidade da planta? Em
caso afirmativo, como?
B6: Quais efeitos ecológicos
secundários poderiam resultar da liberação do OGM (por exemplo, efeito nas
espécies nativas em extinção, resistência de populações de insetos a um
inseticida, redução ou aumento no número de predadores ou parasitas, etc)?
B7: A construção confere resistência a
um agente químico (outros que não agentes seletivos, tais como antibióticos
usados na construção)? (I) Forneça dados sobre a degradabilidade,
seletividade e toxicidade do agente químico em questão. (II) Qual é a atividade
biológica do agente químico? (III) Como o agente químico é aplicado e usado?
Caso o OGM venha a ser produzido para
consumo humano ou animal, responder também às questões da seção C.
C. ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO
ALIMENTO:
Obs. Esses
produtos precisam ser liberados pelas autoridades federais competentes.
C1: (I) O OGM é capaz de produzir metabólitos que possam causar efeitos adversos ao
consumidor (humano ou animal)? Em caso positivo, descrever. Fornecer
informações em relação à toxicologia, reações alérgicas e outros efeitos
adversos. (II) Algum produto do OGM pode concentrar-se na cadeia alimentar e
tornar-se tóxico? Caso positivo, elabore.
C2: A qualidade nutricional do alimento
poderá ser alterada pela modificação genética introduzida? Caso afirmativo,
como?
C3: O OGM é capaz de transferir
seqüências transgênicas ao consumidor (genoma e/ou
flora microbiana)? Se positivo, com que freqüência?
APÊNDICE 1.A - AVALIAÇÃO DE UMA
LIBERAÇÃO PLANEJADA
ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DA
PROPOSTA
A proposta deverá ser digitada ou
datilografada e conter a avaliação da CIBio. A
Comissão Interna deverá enviar sua avaliação à CTNBio junto com quaisquer outras informações suplementares
consideradas relevantes.
Folha de informação ao público
Uma folha de informação ao público (Apêndice 1B) preenchida deverá ser anexada à
proposta para divulgação na imprensa.
Informações Necessárias à Proposta
Verifique as normas para liberação
planejada no ambiente de organismos geneticamente modificados (OGM) que se
aplicam à sua proposta e forneça, adicionalmente, as seguintes informações. Se
necessário entre em contato com a Secretaria Executiva da CTNBio
para esclarecimentos.
1) Números de referência (números de
identificação de propostas prévias, registradas na CTNBio
e CIBio, das quais a atual proposta é um
prosseguimento).
2) Título da proposta.
3) Nome da instituição responsável.
4) Endereço para contato com a CIBio supervisora.
5) Nome, cargo e endereço do
Responsável Legal ou Pesquisador Principal.
6) Local proposto para condução do
experimento ou teste de campo.
7) Nome do município onde se realizará
o experimento ou teste de campo.
8) Início planejado para o experimento
ou teste de campo.
9) Data prevista para conclusão do
experimento ou teste de campo.
10) Detalhes específicos sobre o
tamanho do experimento ou teste (área e número de organismos envolvidos).
11) Data e cronograma de futuros
experimentos ou testes.
12) Órgãos governamentais que foram
consultados sobre a proposta. Forneça nomes das repartições e autoridades contactadas.
13) Relacione as aprovações obtidas
(anexar cópias).
14) Avaliação da CIBio:
Inclua comentários sobre a capacidade do Pesquisador Principal para
gerenciamento dos trabalhos, a adequação do planejamento experimental contido
na proposta, escolha do local e plano emergencial de segurança.
15) Pedido de orientação pela CIBio: Pontos específicos nos quais a CIBio
procura aconselhamento da CTNBio.
16) Haverá divulgação na imprensa? Se
afirmativo, quando e para quem?
17) Forneça detalhes sobre qualquer
ação tomada para informar ou consultar o público (por exemplo, a comunidade
local) sobre a proposta.
18) Declaração: A informação aqui
fornecida é, no limite de meu conhecimento, completa, acurada e verdadeira
(nome e assinatura do Responsável Legal e data).
19) Endosso da CIBio:
A CIBio avaliou e endossa esta proposta (nome, data e
assinatura do presidente da CIBio).
20) Nome e assinatura do Responsável
Legal e data.
Experimento ou Teste de Campo
Na conclusão do experimento ou teste de
campo, o investigador deverá submeter um relatório abrangente à CIBio. A CIBio
submeterá pelo menos um resumo do relatório à CTNBio (Apêndice 1C).
Informações Confidenciais
As informações confidenciais devem ser
claramente indicadas de forma inequívoca. Uma cópia adicional
da proposta com tais informações retiradas deverá também ser submetida,
tendo claramente assinalado:
"Informações Confidenciais
Retiradas". Os proponentes deverão, também, providenciar uma justificativa
para explicar como a divulgação de informação confidencial poderá ser
prejudicial aos seus interesses.
APÊNDICE 1.B - FOLHA DE
INFORMAÇÃO AO PÚBLICO
As informações fornecidas nesta folha
se destinam à distribuição ao público. Uma linguagem simples deverá ser
utilizada.
Nome da organização
Endereço da organização
Nome da pessoa para contato
Telefone de contato
Fax
E-mail
World wide web (W.W.W.)
Organismo a ser liberado
Localização e dimensão da liberação
planejada
Objetivo da liberação planejada
Breve resumo sobre o OGM a ser
liberado. O uso de termos técnicos deve ser minimizado.
Agências consultadas antes da
liberação, quando for o caso (relacione as aprovações obtidas)
APÊNDICE 1.C - COMISSÃO INTERNA
DE BIOSSEGURANÇA
RELATÓRIO DE LIBERAÇÃO PLANEJADA
APÓS SUA CONCLUSÃO
Nome do Presidente e endereço da
Comissão Interna de Biossegurança supervisora
Número do processo na CTNBio
Título da proposta
Responsável Legal
Aprovações recebidas de agência ou
agências (fornecer datas)
Local da liberação planejada
Data do início
Data da conclusão
Resumo do relatório. Incluir respostas
às seguintes questões:
§
Que procedimentos de monitoramento foram utilizados?
§
Os procedimentos utilizados estavam de acordo com o
protocolo submetido à CTNBio
para aprovação? Descreva.
Os
objetivos da liberação planejada foram alcançados? Descreva.
§
Ocorreram quaisquer efeitos inesperados? Na ocorrência de qualquer
efeito negativo, um relatório deverá ser imediatamente enviado à agência
interessada e à CTNBio, por
ocasião da ocorrência e reiterado quando da redação deste relatório.
§
Qual o número de organismos geneticamente modificados que
sobrevivem no local da liberação? Qual será o destino desses organismos?
O projeto prosseguirá para um estágio
posterior? Caso afirmativo, forneça detalhes.
Data:
Assinatura do Presidente da CIBio: