Encontro abordou violência doméstica e famíliar e marcou seis meses do Termo de Cooperação Técnica
O Ministério Público do Estado de São Paulo participou, nessa sexta-feira (27/09), do evento “Compromisso e atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é mais Forte”, em comemoração aos seis meses de assinatura do acordo de cooperação técnica entre MP, Tribunal de Justiça, Governo Estadual, Assembleia Legislativa, Prefeitura de São Paulo, Defensoria Pública e Ordem do Advogados , realizado na sede do TJ, em São Paulo.
Promotora Gabriela Manssur fala no evento sobre violência doméstica
A Promotora de Justiça Maria Gabriela do Prado Manssur, Coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher - Grande São Paulo II, abriu a primeira mesa do evento, falando sobre os diversos projetos desenvolvidos pelo MP-SP para o combate eficaz à violência doméstica.
O MP desenvolve o Projeto Acolher que oferece orientação jurídica às vítimas que já denunciaram seus agressores e com inquérito policial em curso; o Projeto Instruir que oferece orientação jurídica aos diversos profissionais que trabalham diretamente com vítimas da violência; e o Projeto Educa Ação que realiza palestras educativas voltadas para adolescentes com o objetivo de prevenção da violência domésticas. O MP desenvolve ainda, o Projeto Replicar, que visa levar para as Promotorias a estrutura e estratégia de atuação no enfrentamento à violência e o Projeto Corra pela Vida, em fase de implementação, que visa recuperar a autoestima das vítimas por meio da prática de esportes.
“Os projetos representam a atuação do MP que já vinha ocorrendo e foi reforçada. Esse compromisso representa um avanço entre os órgãos públicos com o objetivo de levar a ideia a outros Promotores e também fomentar a parceria entre outros setores, o que aumenta a aproximação com a sociedade. Dessa forma, pode-se enfrentar de maneira mais eficaz a violência doméstica e familiar no Brasil”, afirmou a Promotora Maria Gabriela do Prado Manssur.
Em sua exposição, a Promotora enfatizou que quando assumiu o grupo, em 2012, havia dez processos em andamento e hoje esse número já atinge quase 2 mil, o que mostra a gravidade da questão da violência doméstica.