O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) prestou, na manhã desta sexta-feira (12/9), homenagem ao ex-Deputado Federal e Promotor de Justiça aposentado Plínio de Arruda Sampaio, falecido em julho. Ele foi o relator do texto sobre o Ministério Público na Constituição de 1988. A homenagem aconteceu durante o "I Encontro Nacional do Ministério Público, Pensamentos Críticos e Práticas Transformadoras", organizado pela Escola Superior do Ministério Público.
O Diretor da ESMP, Marcelo Goulart; o Procurador-Geral Márcio Elias Rosa; Marietta Sampaio e a Promotora de Justiça Maria Isabel do Amaral Sampaio e Castro na homenagem a Plínio de Arruda Sampaio
A o lado do Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa e do Diretor da ESMP, Marcelo Pedroso Goulart, a viúva de Plínio de Arruda Sampaio, Marietta Ribeiro de Azevedo Sampaio, e a sobrinha dele, a Promotora de Justiça Maria Isabel do Amaral Sampaio e Castro, e os participantes do evento, que lotaram o auditório da ESMP, assistiram à apresentação de um vídeo feito em homenagem ao político e membro aposentado do MP. Em seguida, dona Marietta recebeu uma placa de prata, um ramalhete de flores e foi muito aplaudida pelos presentes.
O Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, disse que Plínio de Arruda Sampaio era um homem inigualável e que viveu a vida com esperança e bom humor. "Ele teve um caso de amor com a vida e com a humanidade e continuará vivo a cada dia em que os Promotores e Procuradores de Justiça honrarem seu legado. E assim será", afirmou.
Ao agradecer as homenagens, a viúva, dona Marietta Ribeiro de Azevedo Sampaio aproveitou para fazer um pedido aos presentes. "Vocês que trabalham no Ministério Público nunca esqueçam que ele é público. Não é a carreira, não são as conveniências, a ostentação e nem o poder. Trabalhem, como fazem, pelo bem público", salientou.
De acordo com o Diretor da ESMP, Marcelo Pedroso Goulart, a homenagem é mais do que justa. "O colega, o companheiro, o Promotor de Justiça que sempre honrou a nossa instituição. Um homem de caráter reto, com poder de convencimento enorme e que emudecia a plateia. A lembrança dele permanecerá em nós, pois como ele gostava de dizer, nós temos um lado e esse lado é o do povo sofrido", afirmou.
Já a Promotora de Justiça Maria Isabel do Amaral Sampaio e Castro lembrou a luta do tio pela melhoria de vida dos menos favorecidos. "O Ministério Público não é nosso; é dessa população que precisa da nossa luta e do nosso carinho. Ele vai continuar sendo um exemplo no nosso dia a dia e no do Ministério Público", disse.