Foi o julgamento popular mais rápido da história de Barueri, na Grande São Paulo. Em menos de cinco meses após o cometimento dos crimes, ocorridos em março, o réu Alexsandro Teixeira de Lima, denunciado pelo Ministério Público em abril por ter matado a ex-companheira, Edileusa Araújo de Jesus, porque não aceitava o término do relacionamento, foi condenado na última sexta-feira (2/9) pelo júri popular. “É o princípio constitucional de celeridade sendo aplicado nos procedimentos do júri popular em Barueri”, afirma o promotor do caso, Vitor Petri. Foi, também, o primeiro júri popular de feminicídio realizado no município. Outra novidade é que o processo foi 100% digital.
O réu foi condenado a 29 anos e 4 meses de reclusão pelo crime de feminicídio, além de 5 anos de reclusão e 17 dias-multa por um crime conexo de roubo, já que, logo após ter matado a ex-mulher e armado com a mesma faca com a qual apunhalou Edileusa, ele ameaçou Suellen Aparecida Mariano da Silva Meira para roubar uma motocicleta. No total, ele foi condenado a 36 anos de reclusão em regime fechado e 17 dias-multa.