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Friday , 23 de september de 2016

Gaeco envia à Justiça Eleitoral relatórios com indícios de crimes eleitorais em Ribeirão Preto

Operação Sevandija interceptou ligações e apreendeu diversos documentos
Operação Sevandija interceptou ligações e apreendeu diversos documentos

Na última quarta-feira (21/9), o núcleo de Ribeirão Preto do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) enviou à Justiça Eleitoral em Ribeirão Preto, bem como às Promotorias de Justiça Eleitorais, três relatórios de compartilhamento de dados, elaborados juntamente com a Polícia Federal, contendo indícios de práticas ilícitas nas campanhas de candidatos a cargos de prefeito e vereador de Ribeirão Preto. 

 

Conversas telefônicas interceptadas com autorização judicial durante as investigações do Gaeco e da PF, assim como documentos apreendidos na deflagração da Operação Sevandija em 1º de setembro, apontaram indicativos de que candidatos à reeleição para vereador e candidato a prefeito teriam praticado possíveis ilícitos, recebendo vantagens pessoais, desde a contratação de apoiadores para a campanha por meio de empresa terceirizada em troca de apoio político à prefeitura, passando por pagamentos em dinheiro não declarados, ‘compra de votos’ de eleitores em troca de vantagens em dinheiro e favores, além de ocultação de patrimônio da Justiça Eleitoral. Essas vantagens obtidas pelos candidatos poderiam ser utilizadas durante o pleito municipal de 2016.

 

O Gaeco obteve junto à 4ª Vara Criminal da comarca decisão de compartilhamento dessas provas com a Justiça e com os promotores de Justiça eleitorais, órgãos que têm a atribuição de avaliar se os fatos configurariam ilícito eleitoral. Eventuais ações com condenações na esfera eleitoral podem redundar na cassação das candidaturas ou das eventuais posses nos cargos dos candidatos, se eleitos.  

 

Os fatos com reflexo na esfera eleitoral não se confundem com os crimes pelos quais os réus da Operação Sevandija já foram denunciados pelo Gaeco.

 

As investigações da Operação Sevandija prosseguem com análise de documentos, mídias digitais, vistorias em escolas públicas, oitivas de suspeitos e de testemunhas.

 


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