Com o objetivo de apresentar o planejamento final para o Carnaval da Vila Madalena, reuniram-se nesta terça-feira (14/2) na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo representantes do poder público. Estiveram presentes a Secretaria Municipal de Cultura, a Prefeitura Regional de Pinheiros, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) sob a coordenação do promotor de Justiça César Martins, da Promotoria de Habitação e Urbanismo da Capital. Após o Carnaval, o promotor pretende dar continuidade às reuniões para avaliar os resultados das ações planejadas.

O prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias, anunciou que haverá limpeza das ruas a partir das 23 horas em todos os dias do calendário oficial de eventos, que vai de 17 de fevereiro a 5 de março. Todos os blocos deverão começar a desfilar até às 15 horas, para evitar que a dispersão ocorra muito tarde. Dentre outras medidas, expôs que os moradores da Vila Madalena receberão cartas nos próximos dias, comunicando detalhes sobre as medidas que serão tomadas pela administração regional.

A SPTrans apresentou ao promotor informações sobre a alteração no trajeto das linhas de ônibus da região. Os passageiros serão avisados sobre os desvios que as linhas farão nos dias de evento através do site da empresa, de faixas penduradas nas ruas do bairro e do Jornal do Ônibus, informativo afixado em cada coletivo. A CET apresentou detalhes sobre a operação de fiscalização do pré-Carnaval, que já está em curso, e sobre o fechamento das ruas do quadrilátero que concentra os blocos de rua.

O promotor de Justiça considera que o planejamento deste ano está aprimorado em relação ao ano anterior, mas ressaltou a importância de agir com rapidez e de forma integrada para evitar perturbações aos moradores da região. “Através do inquérito civil que acompanha os eventos na Vila Madalena, o MP concluiu que a atuação e a responsabilização individual dos órgãos não era efetiva. A preocupação deve ser global”, ressaltou Martins.