A solenidade de transmissão do cargo de comandante-geral da PM, realizada na manhã desta sexta-feira (17/3) em São Paulo, contou com a presença do Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, que esteve na Academia do Barro Branco para cumprimentar os coronéis Ricardo Gambaroni (substituído) e Nivaldo Restivo (substituto). O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Estado da Segurança, Mágino Alves, prestigiaram a cerimônia.
Alckmin fez uma homenagem a todos os PMs que morreram no cumprimento do dever na história da instituição, especialmente a Eric Henrique, a vítima mais recente. O governador elogiou o desempenho de Gambaroni à frente da corporação, a quem atribuiu parte do mérito pela redução da taxa de homicídios no Estado, de 8,2 por 100 mil habitantes, a menor no país. O comandante que se despede, o 85º da história, declarou que comandar a PM, com os seus quase 100 mil homens espalhados por 645 municípios, é uma enorme honra e responsabilidade.
“Seu legado é sólido. Substituí-lo se apresenta como um enorme desafio”, disse Restivo, que apresentou algumas diretrizes que pretende implementar na corporação.
Mágino disse que, sob o comando de Restivo, a PM paulista continuará sendo a melhor do país.
No encerramento da cerimônia, acompanhada por inúmeras autoridades civis e militares, diversas unidades da PM desfilaram, incluindo o Regimento 9 de Julho (tropa montada).
O membro do Conselho Nacional de Justiça, Arnaldo Hossepian, o diretor-geral do MPSP, Ricardo Leonel e o secretário-executivo do MPSP, Fábio Bechara, também prestigiaram a solenidade.