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Monday , 14 de august de 2017

Reuniões promovidas pelo Gaema discutem casos de queimadas na região de Ribeirão Preto

Objetivo é apontar causas e definir protocolos de atuação
Objetivo é apontar causas e definir protocolos de atuação

Reunião sobre queimadas na região de Ribeirão Preto - Gaema

Durante o mês de agosto, promotores do núcleo Ribeirão Preto do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) vêm realizando reuniões com representantes de órgãos públicos, empresas privadas e da sociedade civil para discutir o combate às queimadas urbanas e rurais registradas na região do interior paulista. Ao convidar portas-vozes de entidades como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Agência Ambiental de Ribeirão Preto (Cetesb) e das concessionárias de rodovias Autovias, Arteris e Vianorte, os promotores de Justiça Cláudia Maria Tofano e Guilherme Chaves Nascimento tinham o objetivo de discutir protocolos de atuação para prevenir e lutar contra as queimadas e suas consequências. 

A mais recente reunião foi promovida nesta terça-feira (15/8) com representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O órgão, que administra o sistema rodoviário estadual, comprometeu-se a intensificar as fiscalizações para identificar focos de incêndio no período de estiagem, além de promover a limpeza das marginais e acostamentos das rodovias, retirando materiais inflamáveis que poderiam agravar o problema das queimadas.

Em reunião realizada no dia 7 de agosto, o capitão da PM Leandro José de Oliveira informou que foram detectados 69 incêndios em canaviais da região de Ribeirão Preto, desde maio deste ano. Já de acordo com o tenente Gustavo Henrique da Silva, do Corpo de Bombeiros, as queimadas decorrem de várias circunstâncias provocadas pela ação ou omissão humanas, agravada pelo tempo seco característico desta época do ano. Representantes da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros ressaltaram a necessidade de os municípios realizarem fiscalização para prevenir e detectar focos de incêndio a tempo, além de treinarem equipe para o trabalho com caminhões-pipa. Na ocasião, a Cetesb assegurou que, a partir de 2018, o órgão não mais autorizará a queima da palha da cana-de-açúcar. 

Já no encontro de 8 de agosto, foi apresentado um breve relato do trabalho já desenvolvido pelo Gaema junto a proprietários rurais, unidades de conservação e usinas de cana-de-açúcar. Na ocasião, com presença de representantes do poder público de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Pontal, Jardinópolis, Cajuru, Cravinhos, Cássia dos Coqueiros, Dumont, Barrinha, São Simão, Serrana, Luiz Antônio, Altinópolis, Brodowski, Serra Azul, Santo Antônio da Alegria, Santa Cruz da Esperança, Guatapará e Santa Rosa do Viterbo, foi tratada ainda a necessidade da adoção de medidas urgentes e integradas pelos municípios, como formação de brigadas de incêndio com, no mínimo, cinco integrantes, elaboração de plano de auxílio mútuo e estruturação da Defesa Civil em cada localidade. Os presentes sugerirem também, entre outras iniciativas, ações conjuntas entre as administrações municipais e a realização de campanhas de conscientização para prevenção de incêndios. 

Em 11 de agosto, a reunião contou com a presença de Raquel Galante, representante jurídica das concessionárias Arteris, Autovias e Vianorte. Ela afirmou haver fiscalizações diárias e rotineiras (a cada 2 horas) nos trechos de concessão, que engloba os municípios de Ribeirão Preto, São Simão, Luiz Antônio, Cravinhos, Sertãozinho e Guatapará. Ainda segundo Raquel, quando um incêndio é detectado, há comunicação imediata com Corpo de Bombeiros, com o centro de operações responsável e com as usinas. 


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