Na manhã desta quinta-feira (30/11), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPSP), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou a primeira fase da Operação Ouro Verde, que tem a finalidade de desarticular grupo criminoso que desvia recursos públicos da área da saúde. Durante a investigação, apurou-se que um grupo por trás da Organização Social Vitale, que administra o Hospital Ouro Verde, utiliza a entidade sem fins lucrativos para obter indevida vantagem patrimonial.
Essa vantagem foi obtida pelo desvio sistemático de recursos públicos da área da saúde. Estima-se que quatro milhões foram desviados do Hospital Ouro Verde. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão, na Capital e em Campinas, Bariri, Mogi das Cruzes, Santa Branca, São José do Rio Preto, Ubatuba e Várzea Paulista. Em Campinas, além da residência de investigados, a sede da Vitale, no Hospital Ouro Verde, e a Prefeitura de Campinas sofreram buscas.
Cinco pessoas foram presas e o sexto alvo de mandado de prisão já sinalizou que vai se apresentar. Foram apreendidos computadores e dinheiro, dentre outros bens. Na casa de um servidor público de Campinas foi encontrada a quantia de 1,2 milhão em dinheiro.