Nove em cada dez membros da instituição que foram às urnas no último sábado (2/12) para eleger seis novos integrantes do Conselho Superior do Ministério Público recorreram ao voto remoto. Alguns promotores que estavam no exterior votaram de lá.

“A eleição eletrônica para o Conselho realizada pelo Procuradoria-Geral de Justiça representa o avanço no âmbito do Ministério Público. Representa a modernidade. Representa, sim, o rompimento definitivo de barreiras e como membro não poderia ficar de fora disso", declarou o promotor de Justiça Daniel Magalhães, de Dracena, que exerceu a sua prerrogativa de influenciar nos destinos da instituição de Kho Phiphi, na Tailândia, onde se encontrava no dia do pleito.

Para o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, os números comprovam o acerto da decisão de permitir à classe que pudesse recorrer ao voto remoto. Com esse recurso, o MPSP bateu um recorde de participação no processo eleitoral em toda a sua história: mais de 94% dos promotores e procuradores e Justiça que estavam aptos a votar efetivamente o fizeram.

O PGJ, ao proclamar o resultado da eleição, havia elogiado bastante os técnicos do CTIC, que viabilizaram o processo, atendendo à determinação do seu ato normativo. De acordo com o subprocurador-geral de Justiça de Planejamento, Paulo Sérgio Oliveira e Costa, os votos presenciais somaram um total de 137, assim distribuídos: Ribeirão Preto (20); Bauru (12); Campinas (11); São José do Rio Preto (8); Sorocaba (8); Araçatuba (7); Presidente Prudente (4); Franca (3); Vale do Ribeira (3); Taubaté (2) e Capital (56). Na Regional de Piracicaba não houve registro de voto presencial. Os seis conselheiros eleitos pela classe e os três indicados pelo Órgão Especial assumem em janeiro.