O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Sumaré, participou da solenidade em que foi lida a Carta de Campinas pela Erradicação do Trabalho Infantil. O documento, oficialmente apresentado na última sexta-feira (8/12) na Catedral Metropolitana do município, durante festividades em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Os signatários da carta, entre eles o Ministério Público do Trabalho, Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Juizado Especial da Infância e Adolescência e Ordem dos Advogados do Brasil, além da Promotoria de Justiça, se comprometem a trabalhar para divulgar a importância da utilização do Disque 100 como canal de denúncia de casos de exploração e violência praticados contra crianças e adolescentes. 

A proposta inclui também o incentivo à preservação da infância e à promoção da aprendizagem profissional como instrumento de combate ao trabalho infantil. Assim, o MPSP integra uma rede protetiva que tem o objetivo de combater o trabalho infantil ilegal e irregular.

A Carta de Campinas pela Erradicação do Trabalho Infantil afirma em um dos trechos que "para reduzir drasticamente todas as formas de trabalho infantil e assegurar a formação de nossos jovens, é indispensável a articulação interinstitucional e o apoio da sociedade, pois a única saída é a educação, que prepara para o exercício da cidadania. Não uma educação qualquer, mas de qualidade, gratuita, universalizada, atrativa, de preferência em tempo integral, dos quatro aos dezessete anos, como asseguram a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional".