Atendendo a pedido do promotor de Justiça Renato Queiroz de Lima, de Rosana, a Justiça decretou na terceira fase da Operação Judas Iscariotes a prisão preventiva de mais oito integrantes de uma organização criminosa envolvidos no tráfico de drogas na região: Anderson Aparecido dos Santos (“Meia Luz”), Jhonathan Alves Martins (“Cassado”), Lucas Alves da Costa (“Cozido”), Fábio Mendes da Conceição (“Munrá”), Anderson de Luz de Melo dos Santos (“Paletó”), Moisés Francisco da Silva (“Lobó”), Cidimar Ribeiro (“Cid”) e Cícero Silva Dias.
Com isso, quase 50 pessoas já foram presas desde que as investigações começaram no ano passado. À época, o promotor recebeu informações sobre diversos indivíduos que estariam envolvidos com o tráfico de drogas em Rosana. Queiróz decidiu realizar várias oitivas, inclusive de policiais militares da cidade, para tentar verificar a veracidade das informações prestadas.
Os PMs confirmaram as informações e ainda acrescentaram novas, o que fez com que a Polícia Civil instaurasse inquéritos policiais, nos quais, após apontar elementos de convicção e fortes indícios da prática delituosa, foram realizadas, com autorização judicial, interceptações telefônicas que trouxeram diversas provas da constituição de uma organização criminosa para a prática de tráfico ilícito de entorpecentes.
Na primeira fase da operação, houve diversas prisões que resultaram em denúncia do MPSP. O processo está em andamento.
Na segunda fase, também houve prisões e os autos estão em curso, também com denúncia oferecida. Atualmente está em fase de notificação dos denunciados que se encontram presos. Na terceira fase, conforme o resultado das interceptações telefônicas, ficou confirmada a existência de indícios de participação dos representados em tráfico ilícito de entorpecentes e crime de organização criminosa.
Os depoimentos das testemunhas protegidas, dos policiais militares e ainda de ex-usuário de drogas, fazem referências à formação de organização criminosa voltada ao tráfico de drogas no município de Rosana e adjacências. Os investigados contam com vários antecedentes, contendo, inclusive, condenações por tráfico de drogas.