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Friday , 22 de june de 2018

Denunciado pelo MPSP, homem é condenado em Presidente Prudente por tentar matar policiais

Réu cometeu crimes para não ser preso por tráfico
Réu cometeu crimes para não ser preso por tráfico

Após denúncia apresentada pelo pelo promotor de Justiça Gustavo Silva Tamoki, a Justiça de Presidente Prudente condenou, nesta quinta-feira (21/6), Jurandir Batista de Oliveira pelos crimes de tentativas de homicídio e tráfico de drogas. O réu foi sentenciado a 21 anos de reclusão em regime inicial fechado e ao pagamento de 500 dias-multa. 

De acordo com a Promotoria, em abril de 2016 Oliveira tentou matar André Luiz Zanandrea e Jorge Augusto Rosa de Medeiros, ambos policiais civis no exercício de suas funções. O objetivo do réu era assegurar a impunidade do delito de tráfico de drogas. Na ocasião, Oliveira transportava entre Estados cerca de sete quilos de cocaína e 11 quilos de crack. Abordado pela Polícia Civil quando trafegava pela Rodovia Raposo Tavares em um caminhão, o homem informou estar levando um carregamento de soja. "Como se fazia necessária vistoria minuciosa no caminhão devido à grande quantidade de carga transportada, os policiais André Luiz Zanandrea e Jorge Augusto Rosa de Medeiros ingressaram na boleia do veículo como passageiros para acompanhar Jurandir à Delegacia em Presidente Prudente, sendo acompanhados por uma viatura policial onde estavam outros dois policiais", diz a denúncia.

A viagem transcorria tranquilamente até que Oliveira, com a finalidade de evitar ser punido por pelo crime de tráfico de drogas prestes a ser descoberto, disse aos policiais: "Estou pronto para me matar, e vou matar vocês também". Em seguida, acelerou o caminhão e fez uma manobra em direção ao "guard-rail". Com isso, todos caíram numa ribanceira e sofreram ferimentos suportáveis. 

Ao notar que os policiais não haviam morrido, o réu pegou um facão que estava no veículo e tentou atingir as vítimas. No entanto, foi desarmado, imobilizado e preso. 
Além das substâncias ilícitas, foi encontrada com Oliveira a quantia de R$ 26 mil em dinheiro, fruto do comércio de drogas. 

O julgamento em plenário contou com a atuação do promotor de Justiça Cláudio Santos Machado.


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