"Para que a gente possa exigir, nós temos que dar o exemplo". Foi com essa frase que o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, destacou a importância da campanha lançada nesta quinta-feira (12/7) pelo Ministério Público de São Paulo contra o assédio sexual no ambiente de trabalho. Com a capacitação de servidores e promotores para receber eventuais denúncias deste tipo de ocorrência na instituição e a disponibilização de canais (fone, e-mail, formulário na intranet) para a comunicação de casos, a campanha #TrabalhoSemAssédioSexual objetiva promover um ambiente profissional livre de um tipo de comportamento que o MPSP combate de maneira tenaz. "Essa é uma campanha de prevenção", disse Smanio.
A procuradora de Justiça Joiese Salles, secretária em exercício do Conselho Superior do Ministério Público e membro do Comitê de Gestão de Pessoas da instituição, foi na mesma linha. De acordo com ela, nada mais natural do que o MPSP fazer internamente o que já vem fazendo no front externo, melhorando ainda mais o ambiente de trabalho para 8.000 integrantes da instituição.
Smanio elogiou a iniciativa do Comitê de Gestão de Pessoas, presidido pelo subprocurador-geral de Justiça de Planejamento, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, e agradeceu a colaboração do presidente da Corregedoria do Estado, Ivan Agostinho, que no ano passado lançou uma campanha com o mesmo objetivo no âmbito da administração estadual. "A campanha do Estado alcança mais de 600 mil servidores", informou a promotora Silvia Chakian, uma das criadoras da campanha do Estado.
Além de Smanio, Joiese, Oliveira e Costa, Silvia e Agostinho, compuseram a mesa as seguintes autoridades: Tereza Exner (vice-corregedora do MPSP), Lídia Helena dos Passos (secretária de Integração da PGJ), Sonia Regina (diretora do CRH), Roberto Fleury (ouvidor do MPSP), Roberto Barbosa Alves (ESMP) e Roberto Salles (da Coordenadoria-Geral dos Servidores).