O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Corregedoria da Polícia Civil deflagraram nesta quinta-feira (13/12) a segunda fase da Operação Quebrando a Banca, destinada ao cumprimento de mandado de prisão preventiva e busca na cidade de Ituverava.
Após a deflagração da fase anterior, foram coletadas provas que indicaram a participação de agente público, da Policia Civil de Ituverava, na organização criminosa já denunciada, o que motivou o oferecimento de ação penal.
Apurou-se que a organização criminosa contava com informações privilegiadas e antecipadas sobre as datas de operações policiais na cidade, existindo um verdadeiro esquema de proteção a evitar abordagens e prisões decorrente da atividade policial.
Na primeira fase da operação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão nas cidades de Ituverava, Guará e Pitangueiras, resultando no oferecimento de ação penal em face de 13 acusados, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, corrupção e outros. Até o momento, foram contabilizados o bloqueio de pouco mais de R$ 500 mil em dinheiro, 20 veículos, além de todos os bens imóveis dos investigados.