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Friday , 22 de march de 2019

Ministério Público detalha atuação a familiares das vítimas de Suzano

Em reunião, instituição explica várias vertentes dos trabalhos dos promotores
Em reunião, instituição explica várias vertentes dos trabalhos dos promotores

Uma força-tarefa formada por procuradores e promotores de Justiça de diversas áreas de atuação (criminal, cível, infância e juventude, acolhimento de vítimas e resolução de conflitos) da capital estiveram na manhã desta sexta-feira (22/3) em Suzano, juntamente com os promotores de Justiça locais, para ouvir os parentes das vítimas da tragédia que deixou 10 mortos e 11 feridos na Escola Estadual Rui Brasil, invadida por dois agressores no dia 13 de março. 

Durante quase três horas, os membros do MPSP explicaram como a instituição trabalha na defesa da sociedade e demonstraram como podem ajudar a garantir direitos jurídicos de forma coletiva. O grupo pediu aos presentes que levem diretamente à Promotoria local demandas e dificuldades que eventualmente estejam encontrando para terem garantidas assistências psicológicas, tratamentos médicos que se fizerem necessários, atendimentos sociais, defesa de direitos de crianças e adolescentes e garantia ao ensino e a futuras indenizações. O promotor Rafael do Val, responsável pelas investigações sobre o caso, atualizou os parentes das vítimas sobre o passo a passo das investigações. 

“Nós, do MPSP, estamos à disposição de todos vocês, fazendo de tudo para que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos”, disse o promotor. A promotora
Lorrana Larissa Coqueiro, com atuação na área de Infância e Juventude, também explicou a todos as medidas que tem tomado para monitorar e fiscalizar a rede protetiva de direitos local formada pelo Conselho Tutelar, Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Polícia Militar.  
 

O procurador de Justiça Tiago Zarif, coordenador do Centro de Apoio Operacional Cível, enfatizou o apoio da Procuradoria-Geral de Justiça ao trabalho dos promotores de Suzano e disse que a instituição está atenta e trabalhando em conjunto para elucidar o caso e encontrar caminhos preventivos para que uma tragédia como essa não mais aconteça. As promotoras do projeto Acolhimento de Vítimas, Análise e Resolução de Conflitos (Avarc), que atuam no acolhimento de vítimas, também se colocaram à disposição dos familiares para ouvi-los individualmente.

No final da reunião, o procurador e os promotores de Justiça ouviram pontualmente cada família, anotaram demandas específicas, prestaram esclarecimentos jurídicos a cada um deles e prometeram dar encaminhamentos aos pedidos e entrar em contato com os órgãos responsáveis para tentar encontrar uma solução para os problemas apontados.  

Além de Rafael do Val,  Zarif e Lorrana, participaram da reunião os promotores de Justiça Ricardo Silvares, Celeste Leite dos Santos, Maria Gabriela Ahualli Steinberg e Mirela de Carvalho Bauzys Monteiro.


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