O procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, retomou nesta terça-feira (18/2) negociações sobre a reforma da Previdência que voltará a tramitar na Assembleia, depois que o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, cassou duas liminares concedidas por desembargadores do Tribunal de Justiça que haviam paralisado o andamento da proposta encaminhada pelo governador João Doria para a apreciação dos deputados. Nesta tarde, o PGJ reuniu-se no Palácio dos Bandeirantes com o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e com o presidente do Tribunal de Justiça, Geraldo Pinheiro Franco, para tratar da proposta que o Executivo encaminhou ao Poder Legislativo. 

Mais cedo, Smanio havia conversado com o presidente da Assembleia, deputado Cauê Macris e com lideranças partidárias. Smanio tem dito a seus interlocutores, incluindo do governador, que os promotores e procuradores integram uma carreira de Estado. 

Para atrair os mais talentosos para a instituição, segundo o PGJ, é necessário que se ofereça um "contrato competitivo" aos mais bem preparados, o que certamente deve levar em cota o regime previdenciário. "A defesa da carreira é, em última instância, a defesa dos interesses da própria sociedade", afirmou Smanio.