Link de exemplo

Voltar para Notícias

Administração Superior e Gestão

MPSP ouve sociedade para definir metas de trabalho em São José do Rio Preto

Sociedade civil apresentou demandas para Plano Geral de Atuação

Durante a reunião para tratar do Plano Geral de Atuação (PGA) do MPSP em São José do Rio Preto, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, evidenciou o caráter colaborativo e multidisciplinar do trabalho desenvolvido pela instituição. O encontro, que reuniu mais de 150 participantes na manhã desta sexta-feira (17/3), faz parte do projeto MP Estratégico Social e abre espaço para que a sociedade civil apresente suas principais demandas em casos que requerem a atuação do Ministério Público.

"Temos aqui a oportunidade de conversar com a população e ouvir os destinatários do nosso trabalho. O objetivo aqui é construir um Plano de Atuação que garanta ainda mais resolutividade", afirmou o PGJ. Segundo ele, o Ministério Público precisa manter como prioridade a construção de metas por meio do amplo diálogo, com foco não apenas na troca interna de experiências, mas também com todas as esferas da comunidade. "Quando falamos em estratégia, falamos em resultados mais rápidos", opinou.

O secretário de Projetos Institucionais do MPSP, Mario Malaquias, fez questão de frisar a intensa participação na reunião de jovens alunos da rede pública de São José do Rio Preto e região. "Tenho certeza de que o resultado desta reunião será muito positivo", disse. 

Integrante do Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc), João Paulo Faustinoni comentou sobre a importância de se incluir alunos com deficiência nas unidades de ensino. "A escola precisa estar pronta para respeitar as diferenças e acolher", disse, aproveitando para divulgar a plataforma Atendimento ao Cidadão, disponível no portal do MPSP para o recebimento de manifestações da população.

Uma das mediadoras da reunião, a também promotora de Justiça Sirleni Silva considerou a reunião como uma oportunidade única de escuta voltada à construção de um planejamento embasado no conhecimento amplo e profundo daquela região do Estado de São Paulo. "Ao ouvir a sociedade, queremos entender o que os atores sociais têm a acrescentar quanto às políticas públicas e aos direitos difusos e coletivos", afirmou. A mediação foi feita também pelas profissionais do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial (NAT) Isabela Defaveri Franquini e Amanda Moretti Palhares.

Com a participação de outros membros do MPSP, gestores de escolas, grêmios estudantis, órgãos de assistência social e comunidade científica, a reunião coletou relatos sobre falta de vagas para estudantes, direitos das minorias, a necessidade de um trabalho interinstitucional em prol da saúde mental, proteção às pessoas em situação de rua, segurança pública e estímulo ao esporte, por exemplo.

Notícias Relacionadas