Atalho para Facebook
Atalho para Twitter
Atalho para Youtube
Atalho para Instagram
Atalho para Flickr
Atalho para Facebook
Atalho para Twitter
Atalho para Youtube
Atalho para Instagram
Atalho para Flickr
Logotipo da ESMP
espaço

Thursday , 11 de september de 2014

Encontro abordou o controle externo das Polícias

Painel foi o mais procurado na parte da manhã
Painel foi o mais procurado na parte da manhã

Promotorias regionais e especializadas para exercer o controle externo da atividade policial foi a tese defendida pelo Promotor de Justiça e Coordendaor do Núcleo de Políticas Públicas (NPP), Eduardo Valério durante o painel que teve como tema principal o "Controle Externo da Polícia e Políticas de Segurança Pública", durante o I Encontro Nacional do MInistério Público, em seu primeiro dia de série de debates. A abertura oficial do evento ocorreu ontem à noite, pelo Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa.

"Precisamos aprimorar essa proposta. A ideia é que essa atuação regionalizada coincida com a divisão por base territorial das Polícias", explicou o Promotor Eduardo Valério. "Precisamos romper com a divisão cível e criminal". Para Valério, o Ministério Público não é imparcial. "Imparcial é o juiz. O Ministério Público precisa ter lado", disse. O Coordenador do NPP defende um modelo de atuação policial alinhada com a garantia dos direitos individuais.

Na opinião dele, o que precisa ser discutido é uma atuação policial alinhada com os princípios da Constituição. "Nessa situação o Ministério Público será o primeiro aliado das Polícias", afirmou.

Público debatendo o tema com a mesa do evento

"Não consigo conceber um promotor criminal que não seja também promotor de direitos humanos", disse o Promotor de Justiça de Direitos Humanos de Recife, Westei Conde. "Quem faz uma denúnica de abuso policial procura a promotoria de direitos humanos que não tem atribuição criminal", justificou.

Para o Subprocurador-Geral de Justiça, relações externas, Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior, que já foi Secretário-Adjunto da Segurança Pública de São Paulo, a segurança pública tem que assegurar garantias não só para os menos favorecidos, mas também para os demais cidadãos.

Público lotou o auditório durante o painel que debateu o controle externo das polícias

Como exercer o controle externo das Polícias por uma instituição que privilegia a independência funcional foi outro tema de discussão no evento na parte da manhã. Para o Promotor de Justiça Chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar dos Passos, esse é um desafio institucional. "Equilibrar unidade e independência funcional. Somos unos, mas qualquer um faz o que quer", afirmou.

Westei Conde, Promotor de Justiça de Direitos Humanos de Recife contou que em uma ação de sua autoria ele questiona a formação de soldados. Uma reportagem de 2009 noticiava que o governo local formaria 3.200 soldados em quatro meses. "Decidi investigar como o curso é desenvolvido, a carga horária e se é razoável uma formação nos moldes do que estava sendo feito", explicou. Ele recebeu denúncias de tratamento desumano da tropa. "Como brutalizam, e desumanizam a formação, sem achar que esse tratamento degradante não vai se refletir na forma de atuação do policial? "Quando fazemos controle externo da polícia, também temos que ter esse olhar", completou.


espaço
espaço
 
espaço

Sede – Rua Riachuelo, 115, 5º andar – Sé – São Paulo/SP – CEP: 01007-904 – Tels: (11) 3119-9821 / 9516

Campus Treze de Maio – Rua Treze de Maio, 1259 - Bela Vista - São Paulo/SP – CEP: 01327-001 – Tels: (11) 3119-9442 / 9443

Todos os direitos reservados