MPSP e Escola Superior lançam iniciativa contra assédio a mulheres em grandes eventos
MPSP e Escola Superior lançam iniciativa contra assédio a mulheres em grandes eventos
Pacto Ninguém se Cala é apresentado nesta quarta com evento transmitido pelo YouTube
Na abertura do evento Pacto Ninguém se Cala, promovido nesta quarta-feira (31/1) pelo MPSP, pelo Ministério Público do Trabalho e pela Escola Superior do Ministério Público, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, ressaltou a importância da prevenção para evitar que as mulheres sejam vítimas de assédio em grandes eventos, como o carnaval.
"Importante trabalharmos preventivamente. Que cada uma possa se divertir com liberdade", anotou o PGJ, que enfatizou o pioneirismo do MPSP no enfrentamento à violência de gênero. "Vi nascer a cultura de defesa da mulher no Ministério Público de São Paulo", afirmou Sarrubbo, logo após a Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (ABRACERVA) e a Consultoria Aos Cuidados, entidades representadas respectivamente por Gilberto Tarantino e Carolina Oda, formalizarem sua adesão ao Pacto Ninguém se Cala, que tem como objetivo incentivar a conscientização do enfrentamento da violência contra a mulher em bares, baladas, restaurantes, casas de espetáculos, eventos e similares.
"Esse é um tema da sociedade, não é um tema da mulher", assinalou a vice-corregedora do MPSP, Liliana Mortari.
"Esse será o primeiro carnaval que acontece sob a vigência de legislação federal, estadual e municipal", declarou Vera Lúcia Carlos, chefe do Ministério Público do Trabalho em São Paulo.
"Esse olhar feminino em todos os espaços é muito importante", afirmou Cláudia Beré, vice-secretária do Conselho Superior do MPSP.
"Caso alguma mulher seja vítima em algum grande evento, será acolhida por outra mulher", disse a delegada divisionária do Turismo, Fernanda Maia.
"Tenho certeza de que as discussões serão de suma importância para a atuação institucional", argumentou a diretora da Escola Superior, Tatiana Bicudo.
A primeira exposição do evento ficou a cargo da promotora Fabíola Sucasas, do Núcleo de Gênero do Centro de apoio Operacional Criminal. Ele fez uma abordagem histórica da questão do assédio e tratou do panorama legislativo atual.