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Criminal

Operação Fim da Linha mira uso de empresas de ônibus de SP pelo PCC para lavar dinheiro

Agentes estão cumprindo quatro mandados de prisão e 52 de busca e apreensão nesta terça

Na manhã desta terça-feira (9/4), o MPSP, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Polícia Militar, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Receita Federal deflagraram a Operação Fim da Linha, que, na esteira da Operação Sharks, tem como objetivo desbaratar duas organizações criminosas que lavam recursos ilícitos do PCC provenientes de tráfico de drogas, roubos e outros delitos por intermédio da Upbus e da TW, duas empresas de ônibus responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente na maior cidade do país que receberam mais de R$ 800 milhões de remuneração da Prefeitura de São Paulo em 2023.

Os agentes estão dando cumprimento a quatro mandados de prisão e a 52 mandados de busca a apreensão expedidos pela 1ª e pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital para subsidiar a investigação do MPSP, que pretende, ao final do processo judicial, condenar os 29 envolvidos no esquema à prisão. A Justiça já determinou o bloqueio de mais de R$ 600 milhões em patrimônio para garantir o pagamento a título de dano moral coletivo.

De acordo com o Ministério Público, a operação mobilizou 64 membros do MPSP, 43 integrantes da Receita Federal, empregando 20 viaturas, dois agentes do CADE e um efetivo de 340 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque (1° BPChq, 2° BPChq, 3° BPChq, 4°BPChq, 5° BPChq e RPMon), utilizando 106 viaturas, bem como agentes do setor de inteligência da PM.

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