São Paulo recebe membros do Ministério Público de todo o país para reunião do GNCOC

Teve início na manhã desta quinta-feira (6/10),em São Paulo, a reunião ordinária do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), que é presidido pelo procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo. Na abertura do encontro, em que estão presentes promotores de Justiça de todo o país, Sarrubbo ressaltou que o crime organizado ultrapassou as divisas entre os Estados e até mesmo as fronteiras nacionais, o que exige maior unidade do Ministério Público. "Nós precisamos trabalhar para construir uma atuação que seja paradigmática", sublinhou o PGJ.

Ele também destacou a importância de um entendimento com as agências de controle para que os times do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) espalhados pelo Brasil alcancem maior êxito. Por isso, a programação da reunião prevê troca de informações com autoridades do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), da Controladoria-Geral da União (CGU), da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

"O GNCOC está muito bem entregue", declarou a presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), Norma Angélica Cavalcanti, referindo-se à liderança de Sarrubbo e do vice-presidente do grupo, o procurador-geral do Amazonas, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior. "Sei que nas suas mãos nós vamos ter um avanço não só para o Ministério Público, mas para toda a sociedade brasileira", disse o PGJ amazonense, referindo-se a Sarrubbo. Para o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, é fundamental que as unidades do Gaeco que o Ministério Público Federal  começa a instalar atuem de forma integrada com as do Ministério Público dos Estados. O promotor João Paulo Schoucair, que integra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), colocou-se à disposição do GNCOC. "A nossa cadeira lá é do Ministério Público", comentou.

Na sua manifestação, Sarrubbo fez um agradecimento aos membros do seu gabinete. "Eu tenho muito orgulho desta equipe", afirmou, citando o subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais, José Carlos Cosenzo, o secretário especial de Políticas Criminais, Arthur Pinto de Lemos Júnior, o secretário do Gaeco, Amauri Silveira Filho, e o coordenador do  Núcleo de Inteligência e Gestão de Conhecimento, Leonardo Romanelli. "Eu vibro muito com todas as ações do Gaeco, com toda a dinâmica", destacou o PGJ, que vê no GNCOC uma ferramenta para a troca de expersite entre os promotores de Justiça que se dedicam a "desconstruir a criminalidade organizada neste Brasil".