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Criminal

Gecradi instaura procedimento para apurar "Simulador de Escravidão"

Aplicativo foi disponibilizado no Google Play

A promotora Maria Fernanda Balsalobre Pinto, do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi), instaurou nesta quarta-feira (24/5) Notícia de Fato a respeito do aplicativo "Simulador de Escravidão", produzido pela empresa Magnus Games e disponibilizado no Google Play. 

O software permite ao usuário ser proprietário de escravos, representados no jogo como pessoas negras, podendo inclusive torturá-los. No documento, Maria Fernanda aponta a existência de mais de mil downloads já feitos do aplicativo em um curto intervalo de tempo, assim como de "comentários no espaço destinado às avaliações dos usuários, que também encontram subsunção em discurso de ódio penalmente típico". 

Foi dado prazo de 24 horas para o Google esclarecer se o jogo já foi retirado da sua loja virtual de aplicativos. Além disso, a empresa deverá informar, em três dias, data, horário e plataforma(s) de disponibilização do game, enviando cópia integral de todos os documentos e do procedimento interno administrativo de solicitação de aprovação feito pelo desenvolvedor.

O Gecradi quer ainda ter acesso ao e-mail que foi cadastrado pelo responsável e às informações sobre a política de autorização para publicação dos aplicativos disponíveis no Google Play, entre outros dados.