Numa solenidade que ocorreu no auditório Queiroz Filho, na sede do Ministério Público de São Paulo, autoridades do Executivo, Legislativo, Judiciário, procuradores e promotores de Justiça, servidores, oficiais e praças da PM e seus familiares foram recebidos pelo Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, para comemorar o 22º aniversário da Assessoria Policial Militar da PGJ, comandada pelo capitão Pedro Luis de Souza Lopes. “Para nós, esse é um dia de muito orgulho, de muita alegria”, declarou o Procurador-Geral de Justiça no discurso em que saudou a  todos os presentes.

O PGJ destacou a importância da Assessoria Policial Militar, que, além de fazer a sua escolta pessoal, apoia as ações do Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco), dá suporte ao conjunto de procuradores e promotores e zela pela segurança das instalações do MPSP. “Todos que aqui atuam nesta Assessoria Policial Militar estão imbuídos desse trabalho de defesa da sociedade”, disse Smanio.

O secretário da Justiça, Márcio Elias Rosa, também exaltou o trabalho da Assessoria Policial Militar, argumentando que profissionais capazes de dar a própria vida em defesa da sociedade são o maior exemplo da admiração e do respeito que um ser humano pode ter por seu semelhante. Só em 2016, informou o secretário, que representava o governador Geraldo Alckmin, morreram 7 PMs em serviço, 25 no período de folga e 8 que já estavam reformados.

O secretário-adjunto da Segurança Pública, Sérgio Turra Sobrane, ressaltou a relevância da atuação conjunta entre o Ministério Público e a PM, que “tem se revelado extremamente importante ao longo dos anos”. De acordo com ele,  o MPSP pode ser caracterizado como “o poder da sociedade” e a PM representa “o Exército da sociedade”, o que leva as duas instituições a atuarem em parceria.

Para o coronel Ieros Aradzenka, chefe do Gabinete do comandante-geral da PM, essa parceria é reflexo da vontade que tanto a Polícia Militar quanto o MPSP têm de “bem servir à população”.

Foi exatamente com esse espírito, segundo os registros da corporação, que o então cabo Reinaldo Clímaco dos Santos decidiu intervir em uma ocorrência em São Vicente, a 26 de junho de 2012. Ele se apressou a socorrer vítimas de um atropelamento, quando os ocupantes do veículo passaram a alvejá-lo. O praça, atualmente 3º sargento, não sabia que o acidente de trânsito havia sido provocado por criminosos que tinham acabado de realizar um roubo a residência. Clímaco não pôde responder ao fogo, já que os atiradores fizeram  um refém, inviabilizando o revide. O PM foi atingido na mão.

Em reconhecimento ao ato de desprendimento e coragem do sargento, ele foi agraciado com a Medalha Cruz de Sangue durante a solenidade desta sexta.

Também foram homenageados, desta vez com a outorga da Láurea de Mérito Pessoal, o 1º sargento Haroldo Wilson de Mello, o 1º sargento Jeferson de Pádua Castellani, o cabo Mauro Ricardo Solano Gomes, o cabo Nilson Lopes e Góes, o cabo Claudinei Paulo Pacheco, o cabo Leandro Antônio Martins Pacheco, o cabo Dárcio Tibães da Cunha Junior e o cabo Fauzi Roberto de Souza Santos. Todos são integrantes da Assessoria Policial Militar da PGJ, que conta também em seus quadros com os capitães Nelson de Souza Santos, Fernando Lenci Momberg de Oliveira e Renato Leão Alves de Souza. .

Coube ao subprocurador-geral de Planejamento Institucional, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa; ao coronel Levi Anastácio Felix, corregedor da PM; ao tenente-coronel Robinson Cabral de Oliveira, assessor da Secretaria da Segurança; ao 1º sargento Antônio Carlos Ferreira, da Assessoria Policial Militar; e a Márcia Carolina Manzonni, oficial de Promotoria, serem agraciados com o Medalhão da Camaradagem, cuja outorga compete ao órgão de assessoramento militar da Procuradoria-Geral de Justiça.  Todos eles, assim como o procurador Álvaro Augusto Fonseca de Arruda, membro do Órgão Especial do MPSP representado na solenidade pelo próprio PGJ, receberam a homenagem por conta do “suporte e prestígio ofertados às atividades desenvolvidas pela Assessoria Policial Militar”.

Mantendo uma tradição, na solenidade houve ainda o descerramento do retrato do tenente-coronel Robinson Cabral de Oliveira, que comandou a Assessoria Policial Militar até dezembro do ano passado.

No encerramento da cerimônia, o PGJ fez questão de agradecer e citar nominalmente os PMs com quem trabalha mais diretamente: capitão Momberg, subtenente Nilton, 1º sargento Ricardo, cabo Nilson, cabo Thiago, cabo Mariano, cabo Ronaldo, cabo Paulo, cabo Rodrigues, cabo Cabral, cabo Elias, soldado Neves, soldado Alex, soldado Victal e soldado Melo.

Na mesa de honra que dirigiu os trabalhos, além de Smanio, Elias Rosa, Turra e o coronel  Aradzenka, estiveram também o secretário do Conselho Superior do MPSP, Tiago Zarif, o ouvidor do MPSP, Roberto Fleury, o presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti, o comandante do Comando de Policiamento de Choque, coronel Nivaldo César Restivo, e o deputado estadual Coronel Camilo.