espaço

Thursday , 27 de april de 2017

Após recurso do MPSP, Justiça diz que médicos enriqueceram ilicitamente em Taquaritinga

Profissionais cobravam para serviços realizados pelo SUS
Profissionais cobravam para serviços realizados pelo SUS

Em votação de recurso interposto no âmbito de ação civil pública ajuizada pelo MPSP o Poder Judiciário reconheceu que houve enriquecimento ilícito por parte dos médicos obstetras Francisco Simão Calil, Sérgio Prandini, Luiz Carlos Delphino e Ronaldo Pientznauer. O acórdão foi publicado em 10 de abril pela 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na justificativa para a ação, o Ministério Público alegou que os médicos valeram-se da função que exerciam na rede pública de saúde no município de Taquaritinga para solicitar vantagens financeiras indevidas de mulheres atendidas pelo SUS. Os profissionais cobravam para a realização de cirurgias de laqueadura e cesárea.

Os réus haviam sido condenados à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por cinco anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de três anos. Diante da sentença, o Ministério Público recorreu contra a ausência de condenação dos médicos na obrigação de perda dos valores acrescidos ilicitamente.

Com a reforma da decisão judicial, os médicos ficam condenados à perda dos valores somados ilicitamente ao patrimônio particular dos mesmos.


Núcleo de Comunicação Social

Ministério Público do Estado de São Paulo - Rua Riachuelo, 115 – São Paulo (SP)
[email protected] | Tel: (11) 3119-9027 / 9028 / 9031 / 9032 / 9039 / 9040 / 9095
espaço
espaço

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Rua Riachuelo, 115 - São Paulo - CEP 01007-904 - PABX: 11 3119.9000

Horário de Atendimento: das 9h às 19h

Todos os direitos reservados

 
espaço