O Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, sugeriu a representantes de movimentos sociais que lutam por moradia a criação de um grupo de trabalho para discutir a produção de moradias na região central de São Paulo. “O importante é que a gente dê passos concretos de acordo com aquilo que é possível”, disse o PGJ.
Em reunião realizada na última segunda-feira (7/8) no MPSP, a primeira das Rodas de Conversa, integrantes dos movimentos sociais e especialistas sobre a questão urbana falaram um pouco sobre suas ideias acerca do problema. O formato das "Rodas" foi sugerido pelos próprios movimentos sociais organizados na região do centro, interessados em inaugurar um espaço de diálogo com seus diversos interlocutores: com outros movimentos sociais, com os poderes públicos, com especialistas de diversas áreas, com o próprio MP e também com a mídia social.
Além de Smanio, que trocou impressões com os movimentos sociais por cerca de três horas, estiveram no encontro, pelo MPSP, os procuradores de Justiça José Antonio Franco da Silva (subprocurador-geral de Justiça de Políticas Administrativas e Institucionais), Lídia Helena Ferreira da Costa Passos (secretária de Integração da PGJ) e José Roberto Rochel (coordenador do Centro de Apoio Operacional Cível), assim como os promotores Roberto Andrade, Luis Felipe Tegon, Marcos Roberto Funari, Carlos Brechani, Eduardo Dias, Arthur Pinto Filho, Marcus Vinícius, Cláudia Maria Beré.
Pelos movimentos sociais e pela academia, estiveram presentes Carmen Silva (Movimento Sem Teto do Centro), Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Carmen Santana (Unifesp), Débora Sanches (urbanista), Ciro Pirondi (urbanista e diretor da Escola da Cidade), Pedro Cristo (Instituto Brasil 21), Luciana Bedeschi (advogada), Nabil Bonduki (urbanista), Fernando Túlio Franco (presidente do IAB - São Paulo) e Cássia Fellet (psicóloga). Representantes do Movimento Sem Teto do Centro, Movimento por Moradia e Luta por Justiça, Associação Sem Teto do Centro, Movimento Moradias da Região Central e Movimentos da População de Rua, entre outros, também participaram da Roda de Conversa.
