Na última quinta-feira (8/2) e a pedido do Ministério Público de São Paulo, o Tribunal do Júri de Mogi Guaçu condenou William Ferreira Azevedo pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, tentativa de homicídio tentado qualificado também por motivo torpe, constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo e ameaças. Estes foram cometidos contra três vítimas diversas: contra sua sogra, ex-esposa, filho e cunhados. A pena total foi de 27 anos, um mês e vinte e um dias de reclusão, em regime inicial fechado. O réu responde ao processo preso e não poderá recorrer em liberdade.

De acordo com o processo 0004467-18.2014.8.26.0362, no dia 27 de junho de 2014, o réu, após render o próprio filho com uma arma de fogo no portão da casa de sua sogra, obrigou-o a ingressar no imóvel como refém e desferiu um disparo de arma de fogo que atingiu o olho da mulher, matando-a. A seguir, o acusado tentou matar a própria esposa, desferindo-lhe um tiro que atingiu de raspão o seu rosto.

Azevedo ainda perseguiu o filho, que conseguiu fugir e pedir socorro. O réu ficou foragido por dois meses e, em sua fuga, enviou mensagens de voz com ameaças de morte a seus cunhados. O acusado já vinha ameaçando e agredindo a esposa, que já tinha se separado e procurado abrigo na casa da mãe.

Atuaram no Plenário do Júri o promotor de Justiça Alexandre De Palma Neto e o juiz de Direito Paulo Rogério Malvezzi.