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Friday , 23 de february de 2018

Troca de experiências entre gerações marca evento no MPSP

Encontro Regional de Membros em Estágio Probatório de São Paulo foi realizado nesta sexta
Encontro Regional de Membros em Estágio Probatório de São Paulo foi realizado nesta sexta

Visita Corregedor Nacional

 

O promotor de Justiça, diferentemente de outros profissionais, representa a sua instituição 24 horas por dia. Deve levar isso em conta em todas as suas manifestações, incluindo as que ocorrem nas redes sociais. Essas e outras orientações foram repassadas a promotores de Justiça, especialmente os que estão em início de carreira, durante o "Encontro Regional de Membros em Estágio Probatório de São Paulo” ministrado na sede do MPSP pelo corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, e pelos seus assessores.

De acordo com o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, eventos desta natureza servem para desmistificar a Corregedoria Nacional e o Conselho Nacional do Ministério Público. "Para nós, é importante ouvi-los a fim de aperfeiçoar a nossa instituição", declarou o PGJ. "O que me angustia mais são as manifestações dos nossos membros", disse Rochadel, expressando uma preocupação compartilhada pela Corregedoria-Geral do MPSP. Em sua explanação sobre como ocorre o trabalho de acompanhamento dos promotores em estágio probatório, a vice-corregedora, Tereza Exner, foi enfática ao concluir: "Ali (nas redes sociais) também somos promotores de Justiça".

Um dos momentos mais ricos do evento transcorreu na troca de impressões entre os mais antigos na instituição e os recém-vitaliciados. Fernando José Marques, o decano do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, saudou as inovações que vêm sendo introduzidas no Ministério Público brasileiro, como os avanços tecnológicos e o planejamento estratégico. Ele mostrou ainda a seus jovens colegas que a instituição passou por transformações ao longo de sua história. "Sou de uma época em que o Ministério Público não tinha as atribuições que tem hoje", afirmou, referindo-se à configuração que a instituição ganhou a partir da Constituição de 1988, episódio em que São Paulo teve papel preponderante. Marques citou a atuação de Walter Sabella, na época diretor de associação de classe e atual integrante do Conselho Superior do MPSP.

O promotor Lúcio Camargo de Ramos Júnior, substituto em Santos, ressaltou a importância de aprender com os mais velhos e a sua satisfação de perceber que a Corregedoria Nacional não apresenta somente um viés punitivo. "Fico muito feliz de ouvir do corregedor nacional a visão que a Corregedoria tem", observou, na condição de porta-voz dos promotores do 91º concurso, cujo preparo técnico foi ressaltado pelo assessor da Corregedoria-Geral do MPSP Sérgio Simas.

Rochadel determinou a seus assessores que repliquem a experiência de São Paulo quando o evento for para outros Estados, colocando frente a frente o decano e os promotores recém-vitaliciados ou em estágio probatório.

A mesa diretora dos trabalhos contou com as seguintes autoridades, além de Smanio, Rochadel, Marques e Tereza: Olheno Scucuglia (secretário do Conselho Superior do MPSP), Roberto Fleury (ouvidor do MPSP), Antônio Carlos da Ponte (diretor da ESMP), Raimundo Napoleão (Corregedoria Nacional), Rinaldo Reis Lima (Corregedoria Nacional), Rafael Schwez Kurkowski (Corregedoria Nacional), Michel Romano (Corregedoria Nacional) e Jairo Cruz (Corregedoria Nacional).


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