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Wednesday, 02 de may de 2018

Médicos são condenados a pedido de Promotoria de Bauru por apresentação de atestado falso

Profissional do Samu se ausentou do trabalho indevidamente
Profissional do Samu se ausentou do trabalho indevidamente

Dois médicos foram condenados a pedido do Ministério Público de São Paulo por uso de documento ideologicamente falso. Segundo a tese aceita pela Justiça e apresentada pelo promotor de Justiça Fernando Helene, Márcio Luís Barbosa Guerreiro é funcionário público municipal e trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Bauru. Entre os dias 6 e 13 de dezembro de 2014, ele se ausentou de suas atividades alegando tratamento de saúde. Para justificar as faltas ao serviço, Guerreiro usou um atestado médico falso assinado por Matheus Bacci Martins, também médico e condenado no mesmo processo.

Investigações revelaram que, naquele período, Guerreiro realizou uma viagem aos Estados Unidos. Já em 4 de fevereiro de 2015, ele fez junto ao Samu uma solicitação para o pagamento e realização de hora extra indicando que teria entrado às 19 horas para o exercício funcional. "Todavia, apurou-se que Márcio começou a trabalhar apenas às 22 horas", diz a inicial.

Guerreiro foi condenado ao pagamento de 70 vezes o valor da remuneração percebida e ao ressarcimento do prejuízo que compreende aos valores recebidos pelos dias 6, 7, 12 e 13 de dezembro de 2014 e as horas extras de 4 de fevereiro de 2015. Já a pena imposta a Martins foi a de pagamento de 50 vezes do valor da remuneração.


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