Após alegações apresentadas em um julgamento nesta quinta-feira (18/10) pelo promotor de Justiça Leonardo D’Angelo Vargas Pereira, um caso de roubo extremamente grave culminou na condenação de três assaltantes: Kaique Heitor da Silva e Wendel Ferreira Bento foram condenado a cumprir 13 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, com pagamento de 137 dias-multa. Já Guilherme Souza Tavares dos Santos foi condenado a cumprir 16 anos e 8 meses de reclusão, no regime fechado, com pagamento de 166 dias-multa. O promotor também trabalhou na medida cautelar que resultou nas prisões preventivas dos réus.
No dia 29 de julho, os condenados roubaram, mediante violência e grave ameaça com arma de fogo, uma corrente de ouro, uma caneta Mont Blanc, duas chaves de veículos, três telefones celulares, quatro relógios de pulso e R$ 5,5 mil, mantendo quatro vítimas em seu poder, sendo um idoso e uma criança. Encapuzados, eles invadiram a casa da família pelo quintal e anunciaram o assalto. Santos desferiu coronhadas na cabeça do idoso. Além de ameaçar as vítimas de morte, eles as amarraram com algemas plásticas, com exceção da criança. Ao questionar se havia dinheiro e joias na residência, Santos apontou o revólver para a cabeça do idoso e passou a apertar o gatilho repetidamente, dizendo: “Vou te matar, a arma é de verdade, é só colocar o pente que estouro a sua cabeça”.
Santos ainda pegou a criança e disse aos pais do menino que iria matá-lo ou levá-lo embora. Uma das vítimas também foi agredida por um dos denunciados com coronhadas e socos no rosto. Depois de roubar a casa eles fugiram. Eles foram posteriormente identificados graças a perícia realizada na residência, que colheu fragmentos de impressões dígito-papilares confrontadas no banco de dados do Instituto de Identificação da Polícia Civil.