"O Ministério Público de São Paulo estará sempre ao lado das polícias e da Justiça, desenvolvendo ações integradas para a proteção à mulher", afirmou o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, durante inauguração de quatro Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) na capital paulista, todas com funcionamento durante 24 horas por dia. A solenidade foi realizada na sede de uma delas, a 6ª DDM, situada em Santo Amaro. Além dela, foram abertas a segunda, a sétima e a oitava DDMs, localizadas na Vila Clementino, em Itaquera e no Jardim Marília, respectivamente.
De acordo com Smanio, é preciso parabenizar a Polícia Civil pela abertura das delegacias, que representa uma política pública consistente e necessária em defesa da mulher. "O compromisso do MPSP é levar ao Judiciário os pleitos ligados à defesa da mulher, concretizando essa proteção", afirmou.
Presente ao evento, o governador do Estado, João Doria, também citou a atuação integrada entre instituições do poder público como uma maneira de impedir casos de violência doméstica contra mulheres. Doria destacou que a capital paulista contará com 10 DDMs até o fim de março. A intenção é deixar o Estado com 133 Delegacias de Defesa da Mulher.
Já o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou que as DDMs representam uma conquista não apenas para as mulheres, mas para todo o município. "Quero aproveitar para dizer que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) tem agora a primeira mulher ocupando o cargo de comandante da corporação: Elza Paulina Souza". Covas citou ainda a criação da inspetoria para mulheres no âmbito da GCM, que contará com uma viatura por DDM e uma equipe preparada para lidar com a prevenção de crimes contra mulheres e aplicação da lei quando necessário.
Além de Smanio, Doria e Covas, estiveram presentes à solenidade outras autoridades, como o secretário de Estado da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, e o secretário municipal de Segurança Urbana, coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira.
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