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Tuesday , 14 de may de 2019

Promotor de Justiça denuncia homem que matou transexual na zona sul de São Paulo

Réu atingiu cabeça da vítima com pedaço de madeira
Réu atingiu cabeça da vítima com pedaço de madeira

Nesta segunda-feira (13/5), o Judiciário aceitou a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Romeu Galiano Zanelli Junior contra Jonatas Araújo dos Santos, acusado de matar Larissa Rodrigues da Silva, mulher transexual. De acordo com o membro do MPSP, Santos cometeu o crime com o emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa e por menosprezo e discriminação à condição da vítima (feminicídio). Com o recebimento da denúncia, Santos tornou-se réu na ação penal.

O promotor de Justiça alega que, no dia 4 de maio deste ano, a vítima estava na região da Avenida Indianópolis, zona sul da capital paulista, com o objetivo de fazer programas sexuais. Santos parou seu carro no local e passou a discutir com Larissa e uma amiga que estava em sua companhia, dizendo apenas que “havia sido roubado”. As duas retrucaram, afirmando nada saberem a respeito de qualquer roubo, pois nem o conheciam. O réu acabou se afastando, tendo seguido com o seu automóvel pela avenida Indianópolis, no sentido Jabaquara. "Ocorre que, poucos minutos depois, caminhando sorrateiro, o denunciado novamente se aproximou da ofendida e de sua amiga e, sem nada dizer, começou a desferir golpes na cabeça da vítima com um pedaço de madeira de cerca de um metro de comprimento que trazia nas mãos, com a intenção de matá-la", diz a denúncia.

Ainda segundo a Promotoria, Larissa conseguiu correr e atravessou a rua, mas Santos a seguiu, dando vários outros golpes em sua cabeça até derrubá-la na calçada oposta. Em seguida, o réu começou a correr na direção da amiga de Larissa, mas, como não conseguiu alcançá-la, acabou fugindo no seu veículo, que havia estacionado nas imediações. Larissa morreu no local. 

"É inquestionável que o investigado empregou meio cruel para matar a vítima, pois, ao golpeá-la na cabeça várias vezes com um pedaço de madeira, provocou-lhe intenso e desumano sofrimento, muito além do necessário à obtenção do resultado morte", afirma o promotor. 


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