Nesta quarta-feira (29/5), o procurador de Justiça e coordenador do Núcleo de Combate à Criminalidade Cibernética do MPSP, Paulo Marco, junto ao auxiliar de promotoria Enzo de Carvalho Ferrari, realizaram uma reunião com o comandante-geral da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, na sede da PM. Com a finalidade de pedir um acordo de cooperação com o serviço de inteligência da PM no combate a crimes cibernéticos, Marco ficou satisfeito com o que foi dialogado, uma vez que Salles se mostrou disposto em cooperar. O trabalho deve ser realizado em conjunto com o auxílio técnico.
Marco sugeriu também que a PM realize um curso de especialização e treinamento na área de crimes cibernéticos destinado a promotores e procuradores, com a finalidade de fornecer mais conhecimentos sobre o setor. Esta foi a primeira vez que o MPSP conversou com a PM para tratar sobre crimes cibernéticos.
Na mesma data, Marco visitou a Faculdade de Tecnologia (Fatec) São Paulo para falar com seu diretor, Décio Moreira, o vice-diretor, Hamilton Martins e os professores Neide Aquemi Itocazu e Marcelo Aoki. A ideia foi incentivar a faculdade a promover um Hackathon - evento que dá um prazo curto para que equipes encontrem e desenvolvam soluções – com seus alunos, para elaboração de aplicativos que ajudem o MPSP na persecução e investigação de crimes cibernéticos.
Moreira se mostrou otimista e convidou Marco para palestrar no congresso da instituição, que ocorrerá no mês de outubro, abordando crimes cibernéticos e cyberbullying. O diretor da Fatec pediu ainda para que o procurador de Justiça realize uma palestra de orientação a professores e funcionários, alertando sobre as possíveis penas e responsabilização legal em relação aos crimes cibernéticos.