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Monday , 02 de september de 2019

"Inteligência artificial pode tornar atuação do promotor ainda mais eficaz", diz PGJ

Smanio ministrou palestra durante evento realizado no Mackenzie
Smanio ministrou palestra durante evento realizado no Mackenzie

A possibilidade de usar a inteligência artificial para combater crimes cibernéticos e para subsidiar a atuação dos promotores de Justiça em determinados casos foi abordada pelo procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, durante palestra ministrada no Mackenzie na última sexta-feira (30/8). O PGJ falou durante evento realizado em parceria com a Société de Législation Comparée para discutir a utilização da inteligência artificial na área jurídica. 

"Claro que a inteligência artificial não substitui o trabalho do promotor de Justiça, mas garante maior eficiência à atuação institucional, encaminhando, por exemplo, questões ligadas a jurisprudência e doutrinas na busca por alternativas", afirmou Smanio. 

Ainda de acordo com ele, a aplicação da inteligência artificial pode aumentar as chances para a solução mais rápida de conflitos, favorecendo a utilização do expediente do acordo de não persecução penal em certos casos. "Essa tecnologia pode ser aplicada em acertos nas esferas criminal ou cível, dando instrumentos que levem a acordos extrajudiciais, evitando a judicialização". Segundo o PGJ, isso permitirá que se ganhe tempo e eficiência, já que julgamentos ficariam voltados a casos de maior complexidade. 

Pesquisas permitidas com o uso da inteligência artificial têm o potencial também de facilitar a assinaturas de termos de ajustamento de conduta, notadamente em casos como danos ambientais e ao consumidor. 

A parceria existente entre o Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público de Buenos Aires para o desenvolvimento de uma ferramenta de coleta de dados e produção de peças a partir da inteligência artificial e o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos estiveram entre os assuntos tratados por Smanio na palestra, assim como a assistente virtual Maia (Minha Amiga Inteligência Artificial), desenvolvida pela Elo Group e Ilhasoft na plataforma de nuvem da Microsoft aplicada no MPSP. A ferramenta usa a inteligência artificial para conversar sobre relacionamentos abusivos de uma forma leve e descontraída. Toda a base de conhecimento da Maia –  ou seja, as informações que ela acessa para poder interagir com as jovens – foi desenvolvida utilizando a cartilha do MPSP sobre relacionamentos abusivos. 


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