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Tuesday , 24 de september de 2019

Denunciado pelo Ministério Público, homem é condenado por feminicídio em Araçatuba

Júri reconheceu uso de meio cruel e impossibilidade de defesa
Júri reconheceu uso de meio cruel e impossibilidade de defesa

Denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho levou à condenação, na última semana, de um homem que cometeu crime de feminicídio em Araçatuba. João Carlos de Oliveira Galvão foi sentenciado a 20 anos de prisão, em regime inicial fechado, e não poderá recorrer em liberdade. 

Em novembro de 2016, o réu estava na residência onde convivia maritalmente com a vítima, Roseli Lopes, consumido bebidas alcoólicas junto com ela e mais um casal de amigos. Segundo a tese da Promotoria, acatada pelo Tribunal do Júri, em dado momento, sem motivos, Galvão puxou a vítima pelos cabelos e a arrastou até o quarto, onde passou a agredi-la com um cinto. Em seguida, ele segurou Roseli pelos cabelos e bateu a cabeça dela diversas vezes na parede. "Após as agressões o denunciado retornou para a sala onde estavam as visitas, que ali permaneceram por pouco tempo e logo foram embora, diante do ocorrido. Depois disso, o denunciado deu sequência à sessão de agressões na vítima, principalmente no rosto e cabeça. Ao final, empreendeu fuga", diz a denúncia. Roseli chegou a ficar internada na Santa Casa de Araçatuba por quatro dias, mas morreu em consequência das lesões sofridas.

O Judiciário considerou que o crime foi cometido com uso de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, qualificadoras que levaram a aumento da pena.


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