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Friday , 18 de october de 2019

Membros do MPSP falam de Vozes sobre Igualdade de Gênero em escolas públicas

Mais unidades de ensino foram visitadas por promotores
Mais unidades de ensino foram visitadas por promotores

Assuntos ligados à temática abordada no concurso musical Vozes pela Igualdade de Gênero continuam sendo tratados em visitas que promotores de Justiça do MPSP vêm realizado a escolas paulistas. Na última quarta-feira (16/10), por exemplo, alunos da Escola Professor Eusébio de Paula Marcondes participaram de atividade comandada pela promotora Luciene Mendes, que falou para estudantes de quatro turmas do ensino médio. Luciene, que já havia participado de outras visitas antes de ministrar palestra na unidade de ensino situada em Interlagos, capital paulista, classificou a experiência como “muito gratificante”.

Na mesma data, a Escola Estadual Padre Anchieta, também em São Paulo, foi visitada pelos promotores de Justiça Daniel Serra Azul e João Paulo Faustinoni, que tiveram a companhia de analista do Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc) Milene Santos e da assistente social do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do MPSP Isabel Arruda. Segundo Faustinoni, a discussão com cerca de 50 adolescentes foi muito rica. “Abrimos a conversa com ‘As Caravanas’, música de Chico Buarque. Nenhum aluno conhecia a canção, e quase ninguém conhecia o Chico. Mas gostaram da música. Um dos alunos disse que iria compor uma música parecida com ela”, conta.

Na quinta-feira, estudantes da Escola Professor André Xavier Gallicho, no bairro paulistano da Mooca, acompanharam palestra ministrada pela promotora de Justiça Mirella Monteiro. De acordo com ela, os alunos revelaram interesse em participar da competição, impactados com as informações apresentadas sobretudo em relação à situação dos negros na sociedade. “Um ponto interessante foi que, logo no início, perguntei os motivos pelos quais eles achavam que o racismo existe, e um dos alunos disse que ali ninguém sabia nada, pois a escola era pública. Aproveitei a fala dele para enfatizar que eles sabem muito e podem saber ainda mais. Falei sobre a oportunidade do estudo como meio para obter algum tipo de mudança social”, lembra a promotora.

Questionamentos a respeito do tema do concurso, que neste ano é "A cor da minha pele dá poder à minha voz", foram tratados também com alunos das Escolas Dona Cyrene de Oliveira Laet e Albino César, ambas também em São Paulo. Após falar a estudantes das duas instituições de ensino, a promotora Daniela Romanelli teve a chance de ouvir duas canções compostas para o concurso. “Foi sensacional! Os alunos se mostraram muito interessados!”

Já as promotoras de Justiça Juliana Tocunduva e Marisa Rocha estiveram, respectivamente, na Escola São Paulo e na Escola Padre Alexandre Grigoli. Nas duas unidades, sendo a primeira situada em São Paulo e a segunda em São Caetano, a receptividade ao tema foi grande, e os alunos se mostraram abertos a discutir aspectos ligados ao respeito às minorias.

O Vozes pela Igualdade de Gênero é parceria entre o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, iniciada em 2016. O concurso teve duas edições: a primeira, com o tema “10 anos de Lei Maria da Penha”, em 2016; a segunda, com o tema “#RespeitaAsDiferenças”, sobre as questões de gênero LGBT no espaço online e offline; a terceira, de 2018, com o tema “Em todos os lugares, em pé de igualdade”, sobre a desigualdade da mulher nos mais variados espaços. Em 2019, as músicas finalistas serão submetidas ao voto popular online no período entre 11 e 15 de novembro.

Fotos das visitas desta semana podem ser vistas aqui.


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