O réu F.R.d.S.F, conhecido como Fênix, Febem e Eclipse, foi condenado a 40 anos, 11 meses e 27 dias de reclusão, pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em decorrência da Operação Perseus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Cananeia.
Fênix ocupava a função de “sintonia geral do Vale do Ribeira” e de “apoio da sintonia geral da Baixada Santista” na organização criminosa autodenominada Primeiro Comando da Capital. Com grande prestígio na facção, ele coordenava as práticas de tráfico de drogas nos municípios de Iguape, Ilha Comprida, Cananeia e Pariquera-Açu, além de manter pontos de tráfico de drogas nas cidades de Praia Grande e Itanhaém.
Na mesma ação penal, em sentença proferida pelo juiz Thiago Zampieri da Costa, F.H.E, vulgo Palhaço, foi condenado a 13 anos, 8 meses e 15 dias de reclusão pela prática dos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. Ele atuava no tráfico de drogas em Santos, Praia Grande, bem como nos municípios do Vale do Ribeira e estava foragido havia 12 anos, quando da deflagração da Operação Perseus. Durante referido período, Palhaço fez uso de documentos falsos, apresentando-se como Gilmar dos Santos Silva.
Outros nove criminosos foram condenados na ação, com penas que variam entre seis e 24 anos de reclusão, destacando-se D.d.L.B, vulgos Boy e Da Hui, responsável pela função de “disciplina” na Praia Grande. Boy tinha a incumbência de aplicar o código de conduta da facção na Baixada Santista, com imposição de sanções violentas.