O MPSP obteve a condenação, no Tribunal do Júri de Tabapuã, de um membro alta hierarquia da organização criminosa Primeiro Comando da Capital. Ele recebeu pena de 41 anos e seis meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado, majorado pela prática típica de grupo de extermínio. A ossada da vítima, que estava desaparecida, foi encontrada sem a mandíbula e falanges da mão direita, tendo sido executada em um "tribunal do crime".

A Promotoria destacou como fator decisivo para o sucesso do julgamento a participação de membro integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que testemunhou e relatou as investigações conduzidas no âmbito da Operação Octopus, comprovando a alta posição ocupada pelo réu na organização criminosa.